Mercados

Ibovespa (IBOV) tenta segurar os 130 mil pontos no 1º dia de Copom; 5 coisas para saber ao investir hoje (5)

05 nov 2024, 10:13 - atualizado em 05 nov 2024, 10:13
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Ibovespa abre em queda nesta terça-feira, 5 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira (5) sem direção única, apesar de queda. O principal índice da bolsa brasileira desacelerava 0,05%, a 130.449 pontos, por volta de 10h05.



O dólar à vista tinha leve alta frente ao real, à medida que investidores demonstravam cautela ao se posicionarem para a eleição presidencial dos Estados Unidos, enquanto também aguardam o anúncio de medidas de contenção de gastos pelo governo.

Por aqui, o mercado aguarda novidades sobre o pacote de contenção de gastos do governo. Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que as medidas a serem anunciadas estão “muito avançadas” do ponto de vista técnico e afirmou acreditar ser possível apresentar as iniciativas nesta semana.

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Radar do Mercado:

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta terça (5)

Eleições Americanas começam hoje!

Chegou o tão esperado dia das eleições presidenciais dos Estados Unidos. As últimas pesquisas eleitorais mostram uma corrida acirrada entre os candidatos Donald Trump Kamala Harris.

De acordo com o levantamento realizado pelo The New York Times, Harris possui 49% das intenções de votos, contra 48% de Trump. Já na pesquisa realizada pela NBC News, ambos os candidatos possuem 49% das intenções de voto, com 2% do eleitorado “indeciso”.

Além disso, nos estados-chave para a eleição, chamados também de “Estados-Pêndulo”, os candidatos aparecem empatados. Esse nome se dá aos lugares que costumam ser decisivos na votação, regiões que não têm preferência explícita pelo partido democrata ou republicano.

Para a eleição de 2024, Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin são considerados “chave” para definir quem assumirá a Casa Branca nos próximos quatro anos.

‘Estamos aguardando, Haddad’

Por aqui, o foco do debate está no aguardado pacote de corte de gastos do governo. Ontem, Lula reuniu-se com diversos ministros em uma longa discussão sobre o tema, o que animou o mercado local. Como resultado, o dólar caiu, a Bolsa subiu, e os juros recuaram.

Entre as possíveis medidas que circulam, fala-se em desvincular receitas e aumentar a participação do Fundeb nos gastos mínimos com educação, atualmente limitados a 30%.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, aponta que há também expectativas de uma reformulação de programas como o seguro-desemprego e o abono salarial.

“Uma medida mais ampla, como a desindexação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) do salário mínimo — que poderia gerar uma economia de até R$ 1,1 trilhão em uma década, caso fosse corrigido apenas pela inflação — ainda não parece estar nos planos do governo e deve ficar para uma futura administração”, diz.

Por ora, o governo busca cortes fiscais de pelo menos R$ 30 bilhões, equivalentes a 0,3% do PIB (abaixo do ideal, mas melhor que nada), e há uma chance de que o pacote seja apresentado ainda nesta semana.

Itaú (ITUB4): Lucro sobe 18% e vai a R$ 10,7 bilhões no 3T24, acima das expectativas

Itaú (ITUB4) registrou lucro recorrente gerencial de R$ 10,7 bilhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 18% ante o mesmo período do ano passado. A cifra ficou pouco acima da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 10,3 bilhões.

Com isso, o Itaú confirma o bom momento operacional que vive nos últimos anos. O banco é apontado por analistas como o mais seguro do bolsa e, diferente de seus concorrentes, como Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11), não passou por uma grande deterioração das principais linhas, como inadimplência e ROE (retorno sobre o patrimônio).

E por falar em ROE, o banco conseguiu, mais uma vez, superar a rentabilidade dos seus rivais, com um retorno de 22,7%, alta de 1,6 ponto percentual no ano, enquanto o SANB encerrou o período com ROE de 17%. O Bradesco continua na lanterninha, com ROE de 12,4%.

Grupo Globo compra e assume o controle da Eletromidia (ELMD3)

De olho no potencial da Eletromidia (ELMD3) no segmento de mídia out of home, o Grupo Globo comprou a totalidade das ações da companhia, anteriormente detidas pelo fundo Vesuvius LBO, conforme anunciado em fato relevante.

Segundo o documento, o contrato de compra e venda prevê a alienação de 65.923.980 ações ordinárias, representando 47,094% do capital social da empresa. Com essa aquisição, o Grupo Globo passará a deter o controle da Eletromidia, uma vez que já possuía 27% das ações.

Aura Minerals (AURA33) altera política de dividendos para pagamentos trimestrais e aprova distribuição de US$ 17,4 milhões

Aura Minerals (AURA33) alterou sua política de dividendos para realizar pagamentos trimestrais, mostra comunicado enviado ao mercado na segunda-feira (04).

Conforme a política, os valores serão determinados em um montante agregado igual a 20% do seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado reportado para o período de três meses, menos capex de manutenção e capex de exploração para o mesmo período.

Além da política de dividendos alterada, o conselho da companhia declarou e aprovou o pagamento de um dividendo de US$ 0,24 por ação ordinária, aproximadamente US$ 17,4 milhões no total.

* Com informações de Reuters

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