Mercados

Ibovespa (IBOV) opera de lado, com dados de emprego dos EUA no radar: 5 coisas para saber antes de investir hoje (5)

05 jun 2024, 10:16 - atualizado em 05 jun 2024, 10:16
ibovespa
Ibovespa abre pregão desta quarta-feira (5) de lado, com dados de emprego dos Estados Unidos no radar (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (5) de lado. O principal índice da Bolsa brasileira recuava 0,08%, a 121.701 pontos, por volta das 10h12.



dólar à vista devolvia alguns de seus ganhos recentes frente ao real nas primeiras negociações desta quarta, na contramão do avanço da divisa norte-americana no exterior, após registrar no Brasil seu maior valor de fechamento na véspera em mais de um ano.

Day Trade:

5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa hoje (5)

Bateria de empregos dos EUA

O mercado internacional segue acompanhando a bateria de dados de emprego nos Estados Unidos. Ontem, foi dia do JOLTS, que caiu 296.000 para 8,059 milhões, atingindo o nível mais baixo em mais de três anos.

Agora, é a vez do relatório ADP. A criação de vagas de trabalho no setor privado dos Estados Unidos ficou abaixo do esperado em maio e os dados do mês anterior foram revisados para baixo, mostrou um relatório nesta quarta-feira (5).

Foram abertos 152.000 empregos no mês passado, depois de 188.000 em abril, segundo o relatório da ADP. Economistas consultados pela Reuters previam 175.000 no mês passado.

Corte de juros nos Estados Unidos no radar dos investidores

Analista da Ágora Investimentos apontam que os índices futuros de Nova York começaram esta quarta em alta, refletindo o aumento das apostas de que um corte de juros por parte do Federal Reserve esteja cada vez mais perto.

“Em geral, esse maior otimismo parece estar fortemente relacionado aos sinais de esfriamento do mercado de trabalho americano recentemente –e, neste sentido, o dado do payroll na próxima sexta-feira será decisivo para a manutenção desse ambiente mais benigno para os mercados internacionais”, avaliam.

Auren (AURE3) anuncia aquisição da Esfera Energia

Após anúncio da incorporação da AES Brasil (AESB3), a Auren Energia (AURE3) anunciou a aquisição da Esfera Energia, segundo fato relevante enviado ao mercado na terça-feira (4). O valor da transação não foi divulgado.

A operação faz parte da estratégia da companhia de expandir suas operações na área de comercialização de energia por meio de parcerias e investimentos em outras empresas.

A Esfera Energia é uma gestora de energia do país, que atende 570 grupos empresariais e gerencia cerca de 1.600 contratos de compra e venda de energia elétrica no mercado livre de energia, além de ter 142 unidades geradoras em sua carteira, tendo faturado R$ 324 milhões em 2023.

Apetite por risco de instituições financeiras aumentou e ambiente demanda atenção

Banco Central avalia que o apetite por risco das instituições financeiras aumentou e o ambiente continua demandando atenção, considerando ainda que o cenário global prospectivo ainda apresenta riscos que podem levar à materialização de cenários de reprecificação de ativos financeiros globais.

De acordo com ata de reunião do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) divulgada nesta quarta-feira (05), o ritmo de crescimento do crédito às famílias se estabilizou após um longo período de desaceleração, e há sinais de aquecimento em modalidades como veículos e crédito não-consignado. Mas foi observada piora nos critérios de concessão.

Sem consenso, projeto da taxação de compras internacionais segue para o Senado

Após o adiamento da votação do Projeto de Lei do Mover (Programa Mobilidade Verde e Inovação), que prevê incentivos para a produção de veículos menos poluentes, o PL segue para votação do Senado hoje, mesmo sem acordo.

O ponto que divide opiniões é a taxação de compras internacionais abaixo de US$ 50, atualmente isentas do Imposto de Importação, de 60%.

Na Câmara, foi definida uma alíquota de 20% para a importação de produtos de empresas internacionais, como Shein e Shopee, mas a decisão foi retirada pelo relator, o senador Rodrigo Cunha.

Cunha também retirou a exigência do conteúdo local na exploração e no escoamento de petróleo e gás, que havia gerado reações em atores como o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).

Durante a sessão de ontem (04), segundo a Agência Senado, o senador afirmou que o projeto precisa seguir para votação com o Programa Mover, tema original e considerado urgente para o país.

“Defendo que esse projeto vá para frente com aquilo que lhe trouxe a vida, que é o Mover. É o que vai colocar o Brasil no tema mais importante, que é o clima”, afirmou.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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