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Ibovespa (IBOV) abre o pregão aos 125 mil pontos; 5 coisas para saber ao investir hoje (4)

04 dez 2024, 10:09 - atualizado em 04 dez 2024, 10:09
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Ibovespa abre em queda nesta quarta-feira, 4 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (4) em queda. O principal índice da bolsa brasileira desacelerava 0,11%, a 125.996,77 pontos, por volta de 10h06.



O dólar à vista iniciou a sessão de hoje em leve baixa no Brasil, na contramão do exterior, onde a divisa norte-americana sustenta ganhos ante boa parte das demais moedas.

Lá fora, o cenário é de tensão geradas pela Coreia do Sul e Oriente Médio, o que vem pressionando o preço do petróleo.

Mas a atenção mesmo está nos Estados Unidos. Agora de manhã saem os dados do relatório ADP e as projeções do Investing.com apontam para uma desaceleração na criação de novas vagas em novembro, passando de 233 mil para 166 mil.

Day Trade:

Radar do Mercado:

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quarta (4)

1 – Brasil ‘extrapolando o razoável’?

O mercado doméstico reagiu de forma relativamente positiva ontem à divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2024, que registrou um crescimento de 0,9% em relação ao trimestre anterior, ligeiramente acima das expectativas.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research aponta que pela ótica da demanda, o principal motor foi o consumo das famílias, que cresceu 1,5% e atingiu um patamar recorde, impulsionado pela melhoria no mercado de trabalho.

“O crescimento acima do esperado reforçou preocupações sobre a inflação e os juros, já sob forte pressão. Como reflexo, o mercado manteve o dólar acima de R$ 6 e ajustou expectativas, agora precificando uma Selic de 15%”, diz. “Apesar disso, considero improvável que o ciclo de alta alcance esse nível, mas é evidente que o governo perdeu a confiança do mercado, criando uma barreira de desconfiança que tende a persistir”.

2 – InterCement Brasil (ICBR3) e Mover entram com pedido de recuperação judicial

InterCement Brasil (ICBR3) e suas controladoras indiretas — Intercement Participações (ICP), Mover e outras sociedades — entraram com pedido de recuperação judicial, mostra fato relevante enviado ao mercado na terça-feira (03), após o fechamento do mercado.

O pedido foi ajuizado na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca da Capital do Estado de São Paulo.

A companhia já vinha anunciando esforços para a reestruturação de suas obrigações financeiras, sendo que, durante o segundo semestre deste ano, chegou a iniciar tutela cautelar em suporte ao procedimento coletivo de mediação com os principais credores financeiros e deu entrada no processo de recuperação extrajudicial.

3 – Oi (OIBR3) conclui venda de ativos para ATC por R$ 1 milhão

Oi (OIBR3), que enfrenta recuperação judicial, informou ao mercado que fechou a venda e transferência de titularidade de itens de infraestrutura, que compõem o Acervo Torres Selecionadas, para a operadora de infraestrutura American Tower do Brasil (ATC). O valor da venda foi de R$ 1 milhão.

Conforme o acordo, o valor será dado como pagamento por parte dos créditos que a ATC possui contra a Oi, em um arranjo conhecido como “dação em pagamento”, previsto no plano de reestruturação de dívidas e aceito pela ATC.

4 – Tenda (TEND3) distribui dividendos de R$ 21 milhões após três anos de seca

Depois de um ano com números recordes, a Tenda (TEND3) decidiu “presentear” seus cotistas com o anúncio de uma distribuição de dividendos no valor de R$ 21 milhões, o equivalente a R$ 0,170623296 para cada ação ordinária.

O pagamento chama atenção do mercado, pois a companhia tinha deixado de distribuir proventos nos últimos três anos. Este é o primeiro desde 2021, quando pagou aos cotistas R$ 17 milhões.

Serão pagos os dividendos para aqueles que tiverem posição comprada no dia 6 de dezembro e as ações da companhia serão negociadas ex-dividendos a partir de 09 de dezembro de 2024. O pagamento, no entanto, só acontecerá no dia 2 de julho de 2025.

4 – BC avalia que há necessidade de cautela e diligência na concessão de crédito, segundo ata do Comef

As instituições financeiras mantiveram o apetite por risco nos últimos três meses, de acordo com o Banco Central. No entanto, foi avaliado que existe a necessidade de cautela e diligência na concessão de crédito.

A ata da reunião de novembro do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), divulgada nesta quarta-feira (4), destacou que o ritmo de crescimento do crédito acelerou na carteira das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) que já possuem materialização de risco e endividamento elevados.

Para as famílias, o BC apontou que, além da aceleração do crédito nas modalidades de maior risco, houve leve piora na qualidade das concessões em algumas modalidades de menor risco, diante de um contexto de comprometimento de renda e endividamento elevados.

“Na visão do Comitê, esse cenário, adicionado à elevação da taxa de juros, requer cautela e diligência adicionais na concessão de crédito, tanto na qualidade dos empréstimos quanto no apetite ao risco”, mostrou o documento.

*Com informações de Reuters

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Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
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