Mercados

Ibovespa (IBOV) volta a performar nos 136 mil pontos, disparando 1%: 5 coisas para saber antes de investir hoje (4)

04 set 2024, 10:08 - atualizado em 04 set 2024, 10:56
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Ibovespa abre em alta nesta quarta-feira, 04 (Imagem: Money Times)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (4) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,03%, a 134.391 pontos, por volta de 10h04.



Hoje, os Estados Unidos (EUA) voltam ao centro das atenções. Às 11h (horário de Brasília), o Bureau of Economic Analysis (BEA) divulga o relatório de emprego JOLTS, que trará mais detalhes da rotatividade do mercado de trabalho — a maior preocupação do Federal Reserve (Fed), no momento.

Mais tarde, às 15h, o mercado recebe o Livro Bege, relatório econômico que fornece uma visão abrangente da economia do país.

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5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta quarta (4)

‘O Brasil continua surpreendendo em termos de crescimento’

Apesar do pessimismo causado pelo cenário internacional, por aqui, os investidores receberam com entusiasmo os dados do PIB divulgados ontem (3).

A economia brasileira registrou um crescimento de 1,4% no segundo trimestre de 2024, superando o avanço de 0,8% no trimestre anterior e bem acima das expectativas de 0,9%. Em termos anuais, o PIB avançou 3,3%, acelerando em relação ao crescimento de 2,5% observado anteriormente, o que gera um carrego estatístico positivo de 2,5% para 2024.

“Isso nos permite seriamente considerar a possibilidade de o país atingir um crescimento de 3% neste ano, como já havia antecipado em outras ocasiões. Agora, essa previsão ganhou força, sendo adotada por várias instituições logo após a divulgação dos dados”, aponta Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.

Do lado da demanda, o destaque do trimestre foi o forte crescimento do consumo público, que subiu 3,1% na comparação anual. Além disso, o consumo das famílias também surpreendeu positivamente, com uma alta de 4,9% nos últimos 12 meses.

Spiess pondera que, embora parte desse desempenho possa ser atribuído a fatores como os estímulos fiscais, aumento do salário mínimo, retomada do crédito e crescimento da renda real, que podem se estabilizar no resto do ano, “o cenário geral é positivo“.

EUA: ‘o nervosismo voltou a dominar o mercado’

O mês de setembro começou com um temor recorrente em relação ao crescimento econômico dos Estados Unidos, levando à pior queda desde o susto registrado no início de agosto.

Os dados fracos da indústria de transformação foram o principal catalisador dessa correção, ocorrendo antes mesmo da divulgação de indicadores de emprego mais relevantes, como o relatório de rotatividade de mão de obra de hoje, os pedidos de auxílio-desemprego de amanhã e o payroll de sexta-feira (6).

Matheus Spiess, aponta que essa queda fez com que diversas instituições financeiras começassem a projetar um cenário mais desafiador para os índices americanos nos próximos dois meses.

“Setembro costuma ser um mês historicamente difícil, mas isso não significa que o restante do ano esteja comprometido. Correções ao longo do caminho são normais e, se acontecerem de forma gradual, podem ser bem-vindas, ajudando a consolidar as posições”, pondera.

Americanas (AMER3): Acionistas de referência passam a deter mais de 50% do capital

Americanas (AMER3) informou que as afiliadas de seus acionistas de referência — a Cedar Trade LLC, Sawdog Holdings LLC e Samer Investment LLC — exerceram 3.029.130 bônus de subscrição emitidos como vantagem adicional aos subscritores das novas ações ordinárias no âmbito do aumento de capital.

Com isso, os acionistas de referência, diretamente e por meio de seus veículos, passarão a deter mais de 50% do capital social e votante da companhia.

Vale lembrar que a participação majoritária já estava prevista no acordo de apoio à reestruturação, parte do processo de recuperação judicial que a varejista enfrenta.

Petrobras (PETR4) detalha oferta de títulos no exterior de até US$ 1 bilhão

Petrobras (PETR4) detalhou ao mercado sua precificação de nova emissão de títulos, no volume total de US$ 1  bilhão, por meio da sua subsidiária integral Petrobras Global Finance B.V. (PGF).

Conforme comunicado enviado ao mercado na terça-feira (03), os títulos, chamados de “Global Notes”, terão vencimento em janeiro de 2035 e têm cupom de 6% ao ano. Assim, os pagamentos de juros estão programados para os dias 13 de janeiro e 13 de julho de cada ano, iniciando em 2025.

O documento aponta ainda que o rendimento ao investidor será de 6,25% ao ano. A oferta foi registrada na SEC (U.S. Securities and Exchange Commission) e conta com a garantia total e incondicional da Petrobras, informa a empresa.

Petz (PETZ3) pagará R$ 130 milhões em dividendos

O conselho de administração da Petz (PETZ3) aprovou o pagamento de dividendos intermediários, com base no balanço da do segundo trimestre de 2024, no valor de R$ 130 milhões.

O montante corresponde a R$ 0,28829724720 por ação, considerando a quantidade de 450.923.487 papáis ordinários.

O pagamento dos dividendos será realizado no dia 29 de novembro de 2024, aos acionistas com posição acionária até 13 de novembro de 2024. As ações da companhia serão negociadas “ex-dividendos” a partir do dia 14 do mesmo mês.

*Com informações de Reuters

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Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
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