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Ibovespa (IBOV) opera em queda, com PIB do Brasil no radar: 5 coisas para saber antes de investir hoje (4)

04 jun 2024, 10:14 - atualizado em 04 jun 2024, 10:14
ibovespa
Ibovespa abre pregão desta teça-feira (4) em queda, digerindo dados do PIB brasileiro (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira (4) em queda. O principal índice da Bolsa brasileira recuava 0,39%, a 121.550 pontos, por volta das 10h10.

Os investidores digerem o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta manhã.



O dólar avançava ante o real nas primeiras negociações desta terça e oscilava perto da marca de R$ 5,27, em linha com os ganhos da divisa norte-americana em mercados emergentes.

Day Trade:

Radar do Mercado:

5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa (IBOV)

PIB brasileiro cresce 0,8% no primeiro trimestre

O Produto Interno Bruto (PIBcresceu 0,8% nos primeiros três meses de 2024, frente ao último trimestre do ano anterior.

O resultado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou ligeiramente acima da expectativa do mercado, medido pelo Broadcast, que apontava para uma alta média de 0,7% na atividade econômica.

No período, o PIB em valores correntes totalizou R$ 2,7  trilhões, sendo R$ 2,4 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 361,1 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

Ibovespa vive sensação de esquecimento

O analista Henrique Cavalcante, da Empiricus Research, avalia que a bolsa brasileira vive uma sensação de esquecimento, após enfrentar quatro pregões de queda e renovar a mínima desde meados de novembro

Ele destaca que o volume de negociação segue bastante baixo na falta de uma narrativa para o Ibovespa “surfar” e a bolsa segue à deriva do Federal Reserve e seu apetite por cortar juros.

“Dentre os emergentes, o Ibovespa apresenta o pior desempenho do ano, amargando uma queda de 16% em dólares. É verdade que o valuation é atrativo e, no stock picking, encontramos uma quantidade razoável de empresas de qualidade com boa margem de segurança. Mas precisa de fluxo”, avalia.

No exterior, prevalece sentimento de cautela

Analistas da Ágora Investimentos ponderam que nesta manhã o sentimento de cautela prevalece entre investidores no exterior, com as bolsas europeias operando em baixa, em dia de agenda esvaziada antes da decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira (6).

Nos Estados Unidos, os investidores aguardam dados sobre criação de empregos e encomendas à indústria referentes a abril.

“No mercado de câmbio, o dólar sobe ante a maioria das moedas, enquanto os rendimentos dos Treasuries operam em baixa pela quarta sessão consecutiva, após uma série de dados recentes apoiarem expectativas de que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, poderá começar a reduzir seus juros básicos em setembro”, apontam os analistas.

Em relação às commodities, o petróleo cai mais de 2% diante de temores de que parte dos países da Opep+ possam ampliar sua oferta.

  • 10 ações preferidas pelos analistas para investir em junho e buscar bater o Ibovespa (IBOV): Confira a estratégia da carteira recomendada pela Empiricus Research para este mês no Giro do Mercado desta segunda-feira (3):

Fazenda anuncia medidas para compensar desoneração

Esta terça-feira (04) promete ser agitada para o Ministério da Fazenda, com projetos importantes no radar, como o projeto do Comitê Gestor e do ITCMD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos), além da apresentação de medidas compensatórias da desoneração da folha de pagamento.

Cruzeiro do Sul (CSED3) ainda pode dobrar vagas nos cursos de Medicina apesar de decisão do STF

As ações da Cruzeiro do Sul (CSED3) fecharam em forte queda de 5,24% ontem na B3 na esteira da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a restrição à abertura de cursos de medicina.

Mas nem tudo está perdido para a empresa. Isso porque o STF também permitiu ao Ministério da Educação (MEC) dar continuidade à análise de pedidos de autorização de novos cursos de Medicina em andamento protocolados a partir de decisões judiciais contrárias à tese que prevaleceu.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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