Mercados

Ibovespa (IBOV) cai e flerta com os 132 mil pontos; 5 coisas para saber ao investir hoje (3)

03 out 2024, 10:14 - atualizado em 03 out 2024, 10:16
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Ibovespa abre queda nesta quinta-feira, 03 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quinta-feira (3) em queda. O principal índice da bolsa brasileira desacelerava 1,13%, a 132.064 pontos, por volta de 10h05.



O dólar à vista tinha leve alta frente ao real nas primeiras negociações desta quinta, em linha com a força no exterior, à medida que investidores demonstravam cautela com a escalada das tensões no Oriente Médio e aguardavam novos dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos.

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quinta (3)

Brasil: ‘chuva de críticas’

Hoje, no Brasil, teremos a divulgação das contas do Governo Central referentes a agosto, seguida de uma coletiva de imprensa com o secretário do Tesouro, Rogério Ceron.

Segundo Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, esse dado é crucial para continuar a análise das condições fiscais do país, que atualmente não estão em seu melhor momento.

Para o analista, o interessante, é que essa nova leva de informações fiscais foi divulgada justamente na mesma semana em que a Moody’s decidiu elevar a nota de crédito do Brasil, conforme discutimos em detalhes ontem.

“Entretanto, a decisão da agência gerou fortes críticas. Apesar do reflexo inicial positivo, com o Ibovespa e o real em alta e uma queda significativa no risco Brasil medido pelo spread dos contratos de CDS de cinco anos — maior do que o observado em outros mercados emergentes —, o contexto fiscal brasileiro permanece desafiador”, pondera.

Spiess ainda pontua que, para muitos, a Moody’s parece ter focado mais no passado do que no presente. O upgrade teria sido coerente com as promessas iniciais do novo arcabouço fiscal, mas não com a sua implementação atual.

Sobre o tema, será importante acompanhar também a fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que hoje participa de um evento e, ontem, voltou a reforçar a necessidade de um choque fiscal caso o país queira alcançar juros mais baixos. Até mesmo porque, por enquanto, houve falta de clareza sobre as medidas concretas que o governo adotará para conter o avanço das despesas obrigatórias. Isso torna difícil responder à pergunta crucial: quando a dívida pública brasileira começará a diminuir? Em outras palavras, o cenário fiscal permanece altamente imprevisível.

Após ‘Golden Week’, Ásia registra correção

Nesta quinta (3), em alguns dos mercados asiáticos que não estavam fechados devido ao feriado da Golden Week, foi observado um movimento de correção.

A queda em Hong Kong, por exemplo, faz parte desse ajuste, especialmente após uma sequência impressionante de altas recentes.

No Japão, entretanto, Matheus Spiess apontou que houve uma reação positiva, impulsionada pelas declarações do novo primeiro-ministro, Shigeru Ishiba, que afirmou que a economia japonesa ainda não está preparada para novos aumentos de juros.

“Esse tom mais moderado (pró-afrouxamento) contribuiu para um descolamento do mercado japonês do cenário de correção observado em outros países”, aponta. “Agora, a questão central é se essa alta representa um impulso de longo prazo ou um evento temporário”.

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CSN Mineração (CMIN3): Hoje é último dia para garantir fatia dos dividendos de R$ 2,8 bilhões

Os investidores que querem aproveitar os proventos da CSN Mineração (CMIN3) tem até hoje para garantir ações da companhia.

Os acionistas têm até esta quinta-feira (3) para comprar o papel e ter direito a uma fatia dos R$ 2,3 bilhões em dividendos intercalares e R$ 465 milhões em juros sobre o capital próprio. A partir de 04 de outubro, a ação passará a ser negociada ex-proventos.

Azul (AZUL4) diz que negociação com a TAP é ‘amigável’ para dívida bilionária

Azul disse que segue em negociação amigável com a companhia portuguesa TAP para uma dívida de R$ 1,2 bilhão.

A dívida diz respeito a um empréstimo de EUR 90 milhões para a TAP, com vencimento em março de 2026. A operação está reconhecida como aplicações financeiras de longo prazo nas demonstrações financeiras da Azul.

Vale (VALE3) e BNDES investirão R$ 250 milhões cada em fundo para minerais estratégicos

Vale e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vão aportar R$ 250 milhões cada em um novo fundo com foco em projetos de minerais estratégicos, com o objetivo de estimular atividades de pesquisa e exploração mineral no Brasil, afirmaram os presidentes da empresa e do banco de fomento.

A ideia é de que a participação da Vale e do BNDES atraia outros interessados para o fundo, que tem previsão inicial de receber ao todo até R$ 1 bilhão para investir em até 20 empresas na área de minerais estratégicos, segundo uma apresentação feita nesta quarta-feira a jornalistas.

O fundo ORE JGP BB Minerais Estratégicos FIP Multiestratégia, escolhido por meio de um processo competitivo, receberá o aporte inicial de Vale e BNDES e captará o restante no mercado. A previsão é que em março o fundo já inicie os investimentos nas empresas.

*Com informações de Reuters

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