Mercados

Ibovespa (IBOV) tenta emplacar 10ª alta consecutiva e acompanha falas de Haddad: 5 coisas para saber antes de investir hoje (12)

12 jul 2024, 10:12 - atualizado em 12 jul 2024, 10:12
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Ibovespa abriu pregão em alta, apesar de volátil, digerindo falas de Lula em entrevista nesta manhã (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Nesta sexta-feira (12), o Ibovespa (IBOV) sustenta os 128 mil pontos e tenta emplacar a 10º alta consecutiva após registrar a maior sequência de ganhos desde fevereiro de 2018.

O principal índice da bolsa brasileira subia 0,05%, a 128.360,59  pontos, por volta de 10h07. 



O dólar à vista (USDBRL) abriu a sessão de hoje em queda a R$ 5,4220 (-0,38%).

Ontem (11), a divisa norte-americana encerrou em alta, a R$ 5,44, com suposta intervenção cambial do Japão — que pressionou o real.  

Isso porque a valorização do iene, que serve como funding para posições ‘short’ contra moedas de carry trade, como o real, provocou uma realização forçada.

No cenário doméstico, os investidores reagem a declarações do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

Nos Estados Unidos, o mercado repercute do Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês), que registrou o avanço maior que o esperado em junho. Em segundo plano, as atenções se concentram no cenário político após declarações do presidente Joe Biden.

Ontem (11), em entrevista coletiva, Biden deu respostas variadas, mas ocasionalmente tropeçou nas palavras.

Day Trade:

Radar do Mercado:

5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta sexta (12)

Setor de serviços fica estável

Depois do volume de vendas no varejo de maio surpreender positivamente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados do setor de serviços.

O volume do setor de serviços do Brasil ficou estável em maio em relação a abril. O consenso de mercado era de recuo de 0,7% na base mensal.

Na comparação anual, o setor teve alta de 0,8%, já descontado o efeito da inflação.

B3 volta a registrar queda no número de investidores

A dona da bolsa de valores brasileira, a

B3 (B3SA3) informou que o número de investidores (CPFs individuais) caiu 3,9% em um ano e 0,2% na base mensal, chegando a 5,109 milhões. Em maio, a empresa já havia registrado baixa, de 3,3% na comparação com o mesmo período de 2023. 

O volume financeiro médio diário total em ações caiu 21,4% em um ano, a R$ 23,9 bilhões em junho – em comparação ao mês anterior, a baixa foi de 3%.

Vale faz acordo com BHP sobre Mariana (MG)

A Vale (VALE3) informou, nesta sexta-feira (12), que fechou um acordo com a BHP relacionado aos processos de ações coletivas no Reino Unido e Holanda sobre o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015.

Segundo a mineradora brasileira, o acordo é confidencial, sem qualquer admissão de responsabilidade. A ação de contribuição movida pela BHP contra a Vale, em conexão com as Reivindicações do Reino Unido, será retirada.

“O efeito do acordo é que, caso se conclua que a BHP tem qualquer responsabilidade perante os requerentes nas Reivindicações do Reino Unido, ou caso qualquer responsabilidade seja por fim atribuída à Vale perante os requerentes na Holanda, tal responsabilidade seria dividida igualmente entre a BHP e a Vale”, diz a empresa.

Prévias das construtoras

Depois de MRV (MRVE3), Mitre (MTRE3) e Cury (CURY3) divulgar a prévia operacional na última quarta-feira (10), foi a vez da Cyrela (CYRE3) e Tenda (TEND3).

Cyrela (CYRE3) vendeu R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre de 2024, queda de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Tenda (TEND3) reportou vendas de líquidas de R$ 907 milhões entre abril e junho, alta de 24% em relação ao mesmo período de 2023.

Temporada de balanços nos EUA

Os bancos JP Morgan, Wells Fargo e Citigroup iniciam a temporada de balanços do segundo trimestre nesta sexta-feira (12).

“As ações desses grandes bancos de Wall Street têm influenciado significativamente o mercado este ano, com investidores esperando uma melhoria nas perspectivas de lucros nos próximos trimestres” afirma Matheus Spiess, analista da Empiricus.

O primeiro deles, o JPMorgan, divulgou um aumento de 25% no lucro do segundo trimestre, impulsionado pelo aumento em comissões do banco de investimentos e um ganho contábil de cerca de 8 bilhões de dólares de um acordo de troca de ações com a Visa.

O Wells Fargo viu o lucro líquido cair para US$ 4,91 bilhões entre abril e junho, de US$ 4,94 bilhões no mesmo trimestre do ano passado. O banco reservou US$ 1,24 bilhão como provisão para perdas de crédito, o que incluiu uma modesta redução na provisão para essas perdas. A receita subiu para US$ 20,69 bilhões no trimestre, acima do esperado.

Por fim, os números do Citigroup superaram as expectativas para o segundo trimestre. O banco reportou US$ 20,13 bilhões em receita, acima dos US$ 20,07 bilhões esperados pelo mercado. O lucro líquido subiu para 3,2 bilhões de dólares, impulsionado por um salto de 60% nas receitas do banco de investimentos e ganhos na sua divisão de serviços.

*Com informações de Reuters 

Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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