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Ibovespa (IBOV) recua com risco institucional e de olho em expectativas para 2026; 5 coisas para saber antes de investir hoje (29)

29 dez 2025, 10:11 - atualizado em 29 dez 2025, 10:22
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) inicia a última semana de 2025 com os investidores já de olho no cenário macroeconômico e eleitoral do próximo ano.

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira operava com avanço de 0,09%, aos 161.040,26 pontos. Poucos minutos depois, o Ibovespa virou para queda com escalada do risco institucional com o Banco Central e a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) no Caso Master em foco. 

Às 10h21, o índice caía 0,26%, aos 160.434,24 pontos,



O dólar à vista opera em alta ante o real, na esteira do desempenho da divisa no exterior. No mesmo horário, a moeda norte-americana subia a R$ 5,5720(+0,49%).

Day Trade: 

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda-feira (29)

1 – Expectativas para 2026

Os economistas consultados pelo Banco Central voltaram a marginalmente suas expectativas para a inflação neste ano e no próximo, sem alterar as projeções para a taxa Selic, de acordo com o último Boletim Focus divulgado mais cedo.

Para 2025, os economistas reduziram a estimativa para o IPCA a 4,32%, de 4,33% estimados há uma semana, no que foi o sétimo corte consecutivo da projeção. Para 2026, a expectativa teve a sexta queda consecutiva, para uma mediana de 4,05%, de 4,06% na semana anterior.

A meta do Banco Central é uma inflação de 3,0%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Os economistas mantiveram a projeção de que a taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, fechará 2026 em 12,25%, com o primeiro corte acontecendo em março, de 0,5 ponto percentual, segundo a mediana das estimativas. Já a previsão para inflação no próximo ano recuou de 4,06% para 4,05%.

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2 – Inflação do aluguel

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) teve variação negativa de 0,01% em dezembro, encerrando o ano com queda acumulada de 1,05%, mostraram dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na manhã desta segunda-feira.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanço de 0,15% no mês.

Em 2024, o índice havia acumulado uma alta de 6,54%.

Em nota, o economista do FGV Ibre, Matheus Dias, afirmou que a deflação registrada no ano refletiu a desaceleração da atividade global e a incerteza elevada, que contiveram os repasses de aumentos de custos, com a melhora das safras agrícolas contribuindo para aliviar os preços das matérias-primas.

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“Apesar disso, os preços ao consumidor seguiram em alta moderada, com pressões concentradas em serviços e habitação – mas que ao longo do ano convergiram para o intervalo de tolerância da meta”, disse.

3 – Cenário eleitoral

PT segue como o partido preferido dos brasileiros, citado por 24% dos entrevistados, feito que mantém desde o final da década de 1990. O PL vem em segundo lugar, citado por 12%, a sigla é alavancada na memória nacional pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que está preso, mostra pesquisa Datafolha.

Contudo, 46% dos brasileiros dizem não ter preferência por nenhum partido político. O MDB, que foi o terceiro colocado, registrou 2% da preferência do eleitorado.

De acordo com o instituto, o cenário é de estabilidade para o PT no terceiro governo Lula, cujos índices variaram de 23% a 27%. Já a legenda de Bolsonaro alcançou índice recorde na série histórica, iniciada em 1989.

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A pesquisa foi feita com 2.002 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 2 e 4 de dezembro, em 113 municípios. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

4 – Negociações EUA-Ucrânia

Ontem (28), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que ele e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, estavam “chegando muito mais perto, talvez muito perto” de um acordo para acabar com a guerra na Ucrânia, ao mesmo tempo em que reconheceu que o destino da região de Donbas continua sendo uma questão fundamental não resolvida.

Os dois líderes falaram em uma coletiva de imprensa conjunta após se reunirem no resort de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida. Os mandatários relataram progresso em duas das questões mais polêmicas nas negociações de paz – garantias de segurança para a Ucrânia e a divisão da região de Donbas, no leste da Ucrânia, que a Rússia tem tentado capturar.

Já hoje, o Kremlin afirmou que a Ucrânia deve retirar suas tropas da parte de Donbas que ainda controla se quiser a paz, e que se Kiev não chegar a um acordo, perderá ainda mais território.

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5 – Petróleo em alta

Os preços do petróleosaltam mais de 2% nesta segunda-feira, enquanto investidores avaliam negociações entre os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia sobre um possível acordo para pôr fim à guerra na Ucrânia. Já a possível interrupção do fornecimento de petróleo no Oriente Médio segue no radar.

Por volta de 10h (horário de Brasília), os contratos futuros do Brent, com vencimento para março, subia 2,32%, a US$ 61,64 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

No mesmo horário, o petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência para o mercado norte-americano, tinha alta de 2,61%, a US$ 58,22 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA.

Na última sexta-feira (26), os índices de referência caíram mais de 2%.

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*Com informações de Estadão Conteúdo e Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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