Ibovespa (IBOV) tem leve alta aos 141 mil pontos em dia de feriado nos EUA; 5 coisas para saber antes de investir hoje (1)

O Ibovespa (IBOV) abriu a sessão desta segunda-feira (1) com alta tímida, em dia de liquidez reduzida por conta do feriado de Labor Day (Dia do Trabalho) nos Estados Unidos.
Por volta de 10h15 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira avançava 0,30%, aos 141.850,57 pontos.
Lá fora, as bolsas de Nova York — NYSE e Nasdaq — permanecem fechadas nesta segunda-feira (1º) e retomam as operações na terça-feira (2).
O dólar à vista operava em alta ante o real por volta de 10h20. A moeda norte-americana avançava a 5,4353 (+0,10%).
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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda-feira (1)
1 – Economistas cortam projeções para inflação de 2025 a 2027
Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) reduziram novamente a projeção para a inflação de 2025, de 4,86% para 4,85%, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (1). Esta é a 14ª queda consecutiva das estimativas.
Para os anos seguintes, as expectativas também recuaram: de 4,33% para 4,31% em 2026 e de 3,97% para 3,94% em 2027. Para 2028, a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) segue em 3,80%.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), houve revisão para cima. A projeção para 2025 passou de 2,18% para 2,19%; a de 2026 subiu de 1,86% para 1,87%; e a de 2027 avançou de 1,87% para 1,89%. Para 2028, a estimativa permanece em crescimento de 2,00%.
As apostas para o câmbio também foram ajustadas, mas para baixo. A previsão para 2025 caiu de R$ 5,59 para R$ 5,56, enquanto as de 2026 e 2027 foram para R$ 5,62. Para 2028, a taxa de R$ 5,60 foi mantida.
Já as expectativas apostas para a Selic não sofreram alterações. A estimativa é de que a taxa básica encerre 2025 em 15%. Para os três anos seguintes, as projeções são de respectivos 12,50%, 10,50% e 10,00%.
2 – EUA continuam trabalhando em acordos comerciais apesar de decisão da Justiça, diz USTR
O governo dos Estados Unidos está dando continuidade às negociações comerciais, apesar da decisão de um tribunal de apelações do país que determinou na sexta-feira (29) que a maioria das tarifas de importação do presidente Donald Trump é ilegal, disse o representante comercial (USTR), Jamieson Greer, no domingo (1).
“Nossos parceiros comerciais continuam a trabalhar em estreita colaboração conosco nas negociações”, disse Greer em entrevista no programa “Fox & Friends” da Fox News. “As pessoas estão avançando com seus acordos, independentemente do que este tribunal possa dizer nesse ínterim.”
3 – Hackers roubam pelo menos R$ 400 milhões do HSBC em ataque que envolve Sinqia, diz jornal
O banco HSBC foi alvo de um ataque hacker na sexta-feira (29) que pode ter roubado cerca de R$ 400 milhões, em uma ação que envolveu invasão da provedora brasileira de serviços de tecnologia Sinqia, controlada da Evertec, publicou o site Neofeed neste sábado.
O ataque foi confirmado pela Sinqia, mas a empresa não citou valores ou nomes em comunicado à imprensa em que afirma que “iniciou uma investigação para determinar a causa do incidente”.
“Estamos trabalhando com o apoio dos melhores especialistas forenses nisto. Já estamos em contato com clientes afetados, que compreendem um número limitado de instituições financeiras”, afirmou a Sinqia no comunicado.
4- Azul (AZUL4) tem resultado operacional R$ 709 milhões em julho
A Azul anunciou na sexta-feira (29) que teve um resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$ 709 milhões em julho, com receita líquida total de R$ 2 bilhões.
A margem Ebitda ajustada foi de 35,2% e a empresa não forneceu dados comparativos.A companhia aérea, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos desde maio deste ano, encerrou o mês passado com R$ 2,3 bilhões em caixa e equivalentes, com R$ 1,9 bilhão em contas a receber.
A empresa apurou em junho receita líquida total de R$ 1,64 bilhão e Ebitda ajustado de R$ 420,4 milhões, com margem de 25,6%.
Os resultados são divulgados após a companhia ter registrado lucro líquido de R$ 1,29 bilhão no segundo trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 3,5 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior.
5 – Petróleo inicia semana dividido entre risco geopolítico e excesso de oferta
O mercado internacional de petróleo inicia setembro em alerta, com investidores acompanhando de perto a combinação entre tensões geopolíticas no Leste Europeu, a possibilidade de novas medidas comerciais dos Estados Unidos contra a China e as projeções mais baixistas do Goldman Sachs para o preço da commodity nos próximos anos.
Na última sexta-feira (29), os contratos futuros de petróleo encerraram em queda. O WTI para outubro recuou 0,91%, a US$ 64,01 o barril, na Nymex. O contrato acumulou ganho semanal de 0,55%, mas perdeu 7,58% no mês.
Já o Brent para novembro caiu 0,73%, a US$ 67,48 o barril, na ICE, acumulando alta de 0,39% na semana e recuo de 5,89% no mês. O movimento refletiu a expectativa de aumento da oferta da Opep, que deve manter pressão adicional sobre os preços.
Além dos fundamentos de mercado, os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia voltaram ao radar. Durante o fim de semana, ataques de drones russos atingiram instalações de energia elétrica no norte e no sul da Ucrânia, deixando cerca de 60 mil pessoas sem luz.
*Com informações da Reuters