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Ibovespa hoje: sexta-feira sem cara de sexta-feira

14 abr 2023, 7:41 - atualizado em 14 abr 2023, 7:41
Ibovespa tem hoje um pregão agitado pela agenda do dia, que traz dados e balanços nos EUA, além do encontro entre presidentes Lula e Xi Jinping, em Pequim (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) tem nesta sexta-feira (14) um pregão agitado pela agenda do dia. A começar pelo encontro entre os presidentes Lula e Xi Jinping, em Pequim. Logo mais (8h40), ambos concedem uma declaração à imprensa, reforçando os laços entre Brasil e China

Mas o calendário de indicadores econômicos também está repleto de destaques hoje. Por aqui, sai o desempenho do setor de serviços em janeiro (9h). Ainda que desfasados, os números são importantes para medir os sinais de acúmulo de pressão inflacionária.     

Afinal, o Banco Central afirma que é dali que vem um dos motivos para manter a taxa Selic em 13,75%, sem espaço para cortes. Mas os principais gatilhos do dia para os mercados vêm dos Estados Unidos

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Exterior guia Ibovespa 

Por lá, as atenções se dividem entre os resultados de grandes bancos – como JPMorgan, Citi e Wells Fargo – e dados sobre a atividade norte-americana no varejo (9h30) e na indústria (10h15) em março. Tudo isso antes da abertura do pregão em Nova York.  

Será a hora da verdade para os “bancões”, após as recentes quebras de bancos regionais nos EUA e o casamento forçado na Suíça entre o Credit Suisse e o rival UBS. Os números trimestrais serão observados com lupa para avaliar o impacto do colapso do SVB sobre as condições financeiras e de crédito.

Por ora, prevalece um sinal negativo nos índices futuros, dando sinais de cansaço após os ganhos da véspera em Wall Street. Aliás, o Ibovespa seguiu ontem na contramão do exterior e quebrou uma sequência de três altas seguidas.  

Ainda assim, os investidores seguem ajustando posições, com a melhora no comportamento do dólar e dos juros futuros favorecendo a bolsa brasileira. Esse apetite por risco encontra suporte no exterior, em meio aos sinais de alívio da inflação e à perspectiva de fim de aperto pelo Federal Reserve em breve.

Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h35:

EUA: o futuro do Dow Jones caía 0,17%; o do S&P 500 tinha baixa de 0,19% e o Nasdaq caía 0,38%;

NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) subia 1,26% no pré-mercado; entre os ADRs, os da Vale oscilavam em baixa de 0,06%, enquanto os da Petrobras tinham leve alta de 0,08%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,34%; a bolsa de Frankfurt tinha alta de 0,25%, a de Paris ganhava 0,20% e a de Londres estava avançava 0,29%

Ásia: o índice japonês Nikkei 255 fechou em alta de 1,20%, enquanto na China, a Bolsa de Hong Kong subiu 0,46% e a de Xangai avançou 0,60%;

Câmbio: o índice DXY tinha baixa de 0,13%, 100.88 pontos; o euro subia 0,15%, a US$ 1,1064; a libra tinha leve baixa de 0,06%, a US$ 1,2517; o dólar tinha leve baixa de 0,10% ante o iene, a 132,44 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,436%, de 3,446% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 3,966%, de 3,983% na mesma comparação;

Commodities: o futuro do ouro oscilava em baixa de 0,03%, a US$ 2.054,70 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI avançava 0,41%, a US$ 82,50 o barril; o do petróleo Brent subia 0,37%, a US$ 86,41 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (setembro) fechou estável (+0,13%) em Dalian (China), a 776 yuans a tonelada métrica, após ajustes.