Ibovespa (IBOV) se descola de recuperação em Wall Street e fecha estável
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O Ibovespa (IBOV) fechou a sessão desta terça-feira (10) quase estável, com perda de 0,14%, a 103.109,94 pontos, segundo dados preliminares, em sessão marcada por forte volatilidade, com o índice variando entre perdas e ganhos.
Em Wall Street:
- Nasdaq subiu 0,98%;
- S&P 500 teve alta de 0,25%;
Segundo a Ativa, a queda foi puxada pelo setor de siderurgia, que caiu diante dos sinais de desaquecimento da economia vindos da China.
Os destaques negativos ficaram com Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3), recuaram 6% e 5,19%, na devida ordem, seguidas pela Gerdau (GGBR4), em queda de 4,43%.
Além disso, notícia de que o governo estuda remover a tarifa de importação sobre aço para amenizar a escalada dos preços também mexeu com o setor.
O destaque positivo ficou com as ações da Alpargatas (ALPA4), em alta de 4,92%, seguidas pela Natura (NTCO3) e Banco Inter (BIDI11), que avançaram 9,84% e 9,14%.
“Alpargatas continua a subir acompanhando as perspectivas positivas apresentadas no resultado do 1°Tri. Já as demais ações apresentam recuperação parcial após as fortes quedas dos últimos pregões”, coloca a Ativa.
O que mexeu com os mercados?
Ata do Copom
O Banco Central avalia que o aperto das condições financeiras observado na economia cria um risco de desaceleração mais intensa da atividade à frente, conforme ata do Comitê de Política Monetária (Copom) publicada nesta terça-feira, reconhecendo que há uma deterioração na dinâmica inflacionária do Brasil apesar do ciclo “bastante intenso e tempestivo” de ajuste nos juros.
O documento mencionou surpresa no movimento de alta de preços e pressões provocadas pela guerra na Ucrânia e a demanda global elevada. E ressaltou que grande parte do efeito contracionista da política monetária ainda não foi observada, assim como seu efeito sobre a inflação corrente.
De acordo com a ata, diante da potencial persistência do processo inflacionário global, a posição mais contracionista da política monetária nos países avançados tem impactado as condições financeiras dos países emergentes.
“O Comitê ressaltou que o crescimento econômico veio em linha com o que era esperado, mas o aperto das condições financeiras cria um risco de desaceleração mais forte que o antecipado nos trimestres à frente, quando seus impactos tendem a ficar mais evidentes”, disse.
Destaques
– VALE ON perdeu 1,2%, oitava queda seguida.
– INTER UNIT disparou 9,1%, após três quedas seguidas. NATURA ON subiu 8,7%, PETZ ON se valorizou em 7,3% e CVC BRASIL ON ganhou 5,7%, esta antes de balanço a ser divulgado nesta terça-feira.
– PETROBRAS PN subiu 0,9%, ainda que o petróleo Brent tenha caído mais de 3% com pressão na demanda e temor por desaceleração econômica global. PETRORIO ON avançou 0,2%, após divulgar dados operacionais de abril. 3R PETROLEUM ON teve alta de 0,7%.
– VIA ON caiu 2,2%, após subir na abertura. O lucro líquido operacional da varejista, dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto, caiu 52% no primeiro trimestre ante um ano antes. Analistas da XP viram “resultados sólidos”, destacando a rentabilidade da companhia, com avanço do Ebitda ajustado e maior controle de despesas. Em conferência com analistas, executivos da Via afirmaram que esperam que as margens dos próximos meses fiquem perto do desempenho do primeiro trimestre.
– ASSAÍ ON avançou 3,5%, depois da rede de atacarejo ver queda de 10,8% no lucro líquido de janeiro ao fim de março, mas com avanço do resultado operacional.
– BB SEGURIDADE ON teve desvalorização de 1,6%, mesmo na esteira de crescimento de 20,7% no lucro líquido do primeiro trimestre, em parte apoiado pela alta da Selic. A empresa espera melhora nos resultados ao longo do ano.
– MÉLIUZ ON teve ganho de 5%, após a companhia de tecnologia em comércio eletrônico e serviços financeiros também anunciar resultados na noite da véspera.
– EVE despencou 23,5% em estreia de pouca liquidez em Nova York, após a subsidiária da Embraer de mobilidade urbana concluir fusão com a empresa de cheque em branco (SPAC) Zanite.
Com Reuters
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