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Ibovespa (IBOV) contraria Wall Street e recua pelo segundo dia seguido; WEGE3 dispara e VALE3 cai

19 jul 2023, 17:21 - atualizado em 19 jul 2023, 17:36
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Ibovespa vai novamente na contramão de Wall Street e cai (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) não encontrou ânimo para avançar nesta quarta-feira (19), apesar de os índices acionários em Wall Street terem operado no azul. O índice de referência da Bolsa brasileira encerrou o pregão em baixa de 0,25%, a 117.552,07 pontos.

O mercado local recebe a nova temporada de resultados corporativos. Hoje, investidores repercutiram os resultados da Weg (WEGE3), que viu o lucro saltar 50%, a R$ 1,36 bilhão. As ações encerram em alta de 5,48%.

O relatório de produção e vendas do segundo trimestre da Vale (VALE3) também entrou no radar. A mineradora apresentou números em linha com o esperado, com a produção atingindo alta de 6,3% em comparação com o mesmo período de 2022.

Apesar disso, as ações encontraram dificuldade para sustentar alta devido à correção nos preços do minério de ferro no exterior. Com isso, a Vale fechou em queda de 0,27%.

Também influenciaram o desempenho do Ibovespa as ações de Petrobras (PETR4), que subiram 0,94%. A companhia anunciou uma redução de 7% no preço do gás natural a distribuidoras, com o novo valor passando a valer no dia 1º de agosto. O mercado também monitorou as falas do diretor financeiro da estatal, Sergio Caetano Leite.

Entre os destaques do Ibovespa, o Grupo Pão de Açúcar (GPAPCAR3) recuou 4,62%. A varejista do setor alimentício recebeu uma nova proposta do bilionário colombiano Jaime Gilinski pelo controle do Éxito.

De olho nos juros

Sem triggers relevantes na agenda macroeconômica, o mercado entrou em compasso de espera para as decisões do Federal Reserve (Fed) em relação aos juros dos Estados Unidos na semana que vem, afirma Leandro Petrokas, diretor de research e sócio da Quantzed.

No Brasil, investidores seguem na expectativa pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a Selic. A próxima reunião acontecerá no início de agosto, mês que pode marcar o início do ciclo de afrouxamento dos juros no Brasil, como foi levantado por agentes do mercado.

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