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Ibovespa: Os motivos que levaram o índice a perder os 123 mil pontos

29 maio 2024, 17:11 - atualizado em 29 maio 2024, 17:28
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Ibovespa fecha em queda de 0,87% nesta quarta (29) (Imagem: REUTERS/ Carla Carniel)

O Ibovespa fechou mais um dia no vermelho nesta quarta (29), indo no fluxo negativo de Wall Street, após a divulgação do Livro Bege. Para piorar o cenário, os papéis de maior peso do IBOV, Petrobras (PETR3;PETR4) e Vale (VALE3) não ajudaram. 

O índice fechou em queda de 0,87%, a 122.707,28 pontos.

Nas altas do dia, Locaweb (LWSA3) fechou no azul, com +3,39%.

Além disso, a Raízen (RAIZ4) e a Casas Bahia (BHIA3) também subiram, respectivamente, 0,70% e 2,16%. Ambas as companhias vêm acumulando quedas neste ano e, segundo Anderson Silva, especialista em mercado de capitais e sócio da GT Capital, a alta de hoje traz uma leve recuperação. 

Na ponta negativa, Hypera (HYPE3) teve uma queda de 6,02%, apesar da melhora no balanço do 1T24, comparado ao ano anterior. Yduqs (YDUQ3) e CVC (CVCB3) também fecharam com quedas de 3,75% e 2,94%, respectivamente.

De acordo com Silva, os investidores continuam aproveitando as taxas da renda fixa tendo em vista que os juros futuros apontam para cima.

Além disso, existe a possibilidade de que aqui no Brasil a Selic tenha somente mais um corte de 0,25% ou até mesmo se mantenha inalterada até o final de 2024″, ressaltou.

As taxas dos DIs fecharam a quarta-feira com altas superiores a 20 pontos-base na maioria dos vencimentos, impulsionadas pelo avanço firme dos yields dos Treasuries e por dados positivos de emprego e renda do Brasil que levaram investidores a aumentar as apostas de que o Banco Central não cortará mais a Selic e de que o próximo movimento pode ser de alta da taxa básica, e não de baixa.

Nos EUA, os rendimentos do Treasury de dez anos — referência global de investimentos — atingiram o pico em quatro semanas, em meio a movimentos técnicos e com investidores ainda cautelosos quanto ao início do corte de juros pelo Federal Reserve.

Com Reuters

Estagiária de Redação
Estudante da área de comunicação, cursando Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Ingressou no Money Times em 2024 como estagiária.
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