Ibovespa (IBOV) não reage bem, apesar de impulso da Petrobras (PETR4); entenda o movimento do índice
Após uma sessão de altos e baixos, o Ibovespa (IBOV) encerrou esta terça-feira (5) em queda de 0,43% , a 117.331,30 pontos.
Nem mesmo o impulso de Petrobras (PETR4), que avançou 3,34%, influenciada pela valorização do petróleo nos mercados internacionais após a Arábia Saudita e a Rússia anunciarem extensão de cortes voluntários de oferta até o fim do ano, ajudou o índice a cravar alta consistente.
O principal motor de baixa veio do cenário externo, com dados de atividade da China vindo mais fracos e os rendimentos de títulos do Tesouro norte-americano mostrando trajetória de alta.
Na China, a atividade de serviços da China expandiu em agosto no ritmo mais lento em oito meses, sinalizando uma demanda fraca contínua.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços do Caixin/S&P Global caiu para 51,8 em agosto, de 54,1 em julho, menor nível desde dezembro.
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Na zona do euro, o PMI de serviços apresentou uma queda de 50,9 pontos em julho para 47,9 pontos em agosto, ficando abaixo da faixa de 50 pontos. Enquanto isso, o PMI Composto caiu de 48,6 pontos em julho para 46,7, atingindo uma mínima há 33 meses.
Nos Estados Unidos, o Índice de Tendência de Emprego (ETI, na sigla em inglês) apontou uma desaceleração de 114,71 pontos em julho, para 113,02 em agosto.
Vale lembrar que sai amanhã a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve (Fed) com informações sobre as condições econômicas de 12 distritos do país, e o mercado monitora isso.
Por aqui, o índice de produção industrial apresentou uma desaceleração de 0,6% no mês de julho, juntamente de uma retração de 1,1% comparado ao mesmo período em 2022.
O PMI de Serviços mostrou uma alta de 50,2 em julho para 50,6 em agosto, atingindo seu sexto aumento consecutivo.
O PMI Composto subiu de 49,6 para 50,6. Segundo o relatório, foi uma leitura consistente com um ritmo marginal de expansão.
Análise gráfica
De acordo com análise gráfica da Ágora Investimentos, o Ibovespa segue com formação do tipo “ombro-cabeça-ombro” no seu gráfico diário e na retomada da queda nos próximos dias.
Segundo a corretora, o primeiro suporte está em 114.400 pontos. Perdendo este patamar, o índice segue em direção aos 113.000 pontos.
Enquanto isso, do lado superior, o índice voltaria a tentar o topo apenas com a quebra definitiva dos 118.200 pontos, de acordo com o BBA.