Mercados

Ibovespa (IBOV) cai forte nesta quinta (31) e crava queda em agosto; confira o fechamento do dia e do mês

31 ago 2023, 17:21 - atualizado em 31 ago 2023, 17:28
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Ibovespa termina agosto no vermelho (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) voltou a cair nesta quinta-feira (31) e cravou sua queda em agosto. Com o mercado doméstico acompanhando os desdobramentos do ambiente fiscal no Brasil, o índice de referência da Bolsa brasileira recuou 1,53% hoje, a 115.741,81 pontos.

A queda dos bancos após a aprovação pelo Senado do projeto que devolve o voto de qualidade ao governo em caso de empate no Carf jogou o Ibovespa para baixo. Petrobras (PETR4) também recuou 2,08%, apesar do avanço do petróleo.

Com a forte baixa do dia, o Ibovespa registrou uma desvalorização de 5,08% no acumulado do mês.

Hoje, o Banco Central divulgou que a dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou em 74,1% em julho, acima dos 73,6% no mês anterior e dos 73,9% da expectativa, de acordo com pesquisa da Reuters. Enquanto isso, a dívida líquida foi a 59,6%, de 59,1%.

Dados de desemprego da Pnad também saíram. A taxa caiu a 7,9% no trimestre encerrado em julho, menor patamar em nove anos. Contínua, o trimestre foi o mais baixo desde dezembro de 2022 (7,9%), após ficar em 8,5% nos três meses anteriores até abril.

No radar político, destaque para a entrega do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024 ao Congresso. Dentre as principais mudanças, Simone Tebet, ministra do Planejamento, afirmou que o governo enviará uma proposta de reajuste de salário mínimo, para R$ 1.421 em 2024.

Na véspera, Tebet previu que a despesa primária crescerá R$ 129 bilhões este ano. A ministra também reforçou a meta de déficit zero, tópico ainda encarado com ceticismo pelo mercado.

Internacional

Em terras estrangeiras, os Estados Unidos divulgaram que o PCE avançou 0,2% em julho, repetindo a taxa mensal vista em junho. No acumulado de 12 meses até julho, a inflação subiu 3,3%, após subir 3% em junho.

Enquanto isso, os dados dos gastos dos consumidores mostraram um avanço 0,8% em julho.

Houve também a divulgação de pedidos iniciais de auxílio-desemprego, que caíram em 4 mil, a 228 mil em dado com ajuste sazonal. A previsão dos economistas era de 235 mil pedidos.

Na zona do euro, a inflação dos países que compõem a zona do euro permaneceu em 5,3% no mês de agosto, na base anual, ante a queda de 5,1% do mês anterior.

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