Ibovespa (IBOV) perde força com Wall Street, mas marca semana positiva; confira o fechamento
O Ibovespa (IBOV) quebrou a tendência dos últimos dias e fechou em baixa de 0,53% nesta sexta-feira (15), a 118.757,53 pontos. Trata-se de um movimento de realização de lucros após quatro pregões de alta seguidos.
Apesar das perdas da sessão, o índice, que é referência para a Bolsa brasileira, acumulou ganhos de 2,98% na semana.
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O mercado local seguiu o humor de Wall Street nesta sexta, cujos principais índices acionários caíram em dia de divulgação de indicadores econômicos, com destaque para a produção industrial dos Estados Unidos.
A produção industrial geral do país cresceu 0,4% em agosto, depois de ter avançado 0,7% em julho.
A produção manufatureira na maior potência econômica mundial registrou ligeira alta em agosto. Apesar disso, a atividade pode recuar nos próximos meses em meio a uma queda na produção de veículos automotores e greves sindicais.
A produção manufatureira aumentou 0,1% no mês passado, informou o Federal Reserve. Enquanto isso, os dados de julho foram revisados ligeiramente para baixo, mostrando que a produção nas fábricas aumentou 0,4%, em vez de 0,5% na leitura anterior.
No Brasil, dados de vendas no varejo movimentaram o cenário local. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do comércio varejista subiu 0,7% em julho, superando a expectativa do mercado.
Em comparação com o mesmo período de 2022, houve alta de 2,4%. O acumulado em 2023 apresenta o crescimento de 1,5%, em relação ao ano passado.
Sem ajuda de VALE3 e PETR4
As ações da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR4), de maior peso para o Ibovespa, recuaram nesta sexta, contrariando o movimento das commodities de referência.
A mineradora recuou 0,83%, enquanto a petroleira ficou praticamente estável em +0,06% na sessão.
Ações do varejo recuaram no pregão, com destaque para a Casas Bahia (VIIA3), que derrapou 15,56% após a oferta de ações. O dia foi negativo para o setor em geral, tendo os contratos futuros de juros fechado em alta, seguindo o avanço dos rendimentos dos Treasuries, em expectativa pela reunião do banco central norte-americano.
As elétricas cobriram os destaques de alta do Ibovespa, com Energisa (ENGI11) avançando 4,90%.