Mercados

Ibovespa (IBOV) quebra sequência de altas, mas segue em busca do topo histórico; MGLU3 despenca

21 nov 2023, 18:14 - atualizado em 21 nov 2023, 18:29
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Ibovespa se segura nos 125 mil pontos (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Quebrando a sequência de altas das últimas quatro sessões, o Ibovespa (IBOV) encerrou esta terça-feira (21) em queda, mas ainda dentro do patamar dos 125 mil pontos.

O índice fechou o dia com uma desvalorização de 0,26%, a 125.626,03 pontos.

O movimento seguiu a baixa dos mercados acionários nos Estados Unidos, que repercutiram a ata da última reunião de representantes do Federal Reserve (Fed), quando o banco central americano decidiu pela manutenção da taxa de referência de juros do país em 5,25-5,50%.

O documento publicado nesta terça mostra que o Fed avalia a possibilidade de adotar uma abordagem mais cautelosa para os juros à frente.

As autoridades monetárias acreditam que um aperto adicional da política monetária dos EUA será apropriado se “informações recebidas indicarem que o progresso em direção à meta de inflação do Comitê é insuficiente”.

PETR4 cai sob pressão de rumores; VALE3 volta a subir

As ações da Petrobras (PETR4) jogaram mais peso negativo sobre o Ibovespa ao fecharem em queda de 0,65%, conforme investidores monitoram notícias de que o atual presidente da estatal, Jean Paul Prates, pode ser substituído. O Palácio do Planalto disse que não procede a informação sobre troca do CEO.

Enquanto isso, a Vale (VALE3), outra ação influente no índice, avançou 2,42% com a alta do minério de ferro e após o Goldman Sachs elevar a recomendação para “compra” aos ADRs (American Depositary Receipts).

Outros papéis do setor de mineração e siderurgia subiram, figurando entre os maiores destaques positivos do pregão.

Na ponta negativa, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) despencaram 6,58%, pressionados pela alta na curva de juros. A MRV (MRVE3) perdeu 5,74%; além do impacto dos juros, a ação teve o preço-alvo cortado pelo Santander a R$ 16. A recomendação de “outperform”, equivalente a “compra”, no entanto, foi mantida.

Em busca do topo histórico

O Ibovespa ainda segue em busca do topo histórico formado na região dos 131.000 pontos, de acordo com a Ágora Investimentos, em relatório com análise gráfica. Atingindo esse nível, o índice pode engatar uma correção.

Do lado inferior, o suporte está marcado em 123.000 pontos, afirma a corretora.

“Um retorno abaixo deste nível seria baixista, pois o índice formaria topo na região e iniciaria um movimento de queda em direção ao próximo apoio, que ficou distante na região dos 119.200 pontos”, diz.

*Com informações da Reuters.

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