Ibovespa (IBOV) volta a ter derrota após pequeno alívio; o que mexeu com o índice nesta quinta (5)?
O Ibovespa (IBOV) não teve ânimo nesta quinta-feira (5), tendo enfrentado uma leve queda de 0,28%, a 113.284,08. O índice acompanhou a fraqueza nos mercado americanos em Wall Street.
Só para recapitular, o índice fechou esta quarta em leve alta de 0,17%, a 113.607,45 pontos, após quedas acentuadas dos últimos pregões.
As expectativas de uma arrancada do mercado local foram novamente frustradas por preocupações vindas de fora, com os mercados reajustando as apostas após um comunicado mais duro pelo Federal Reserve (Fed) no últimos mês, que sinalizou juros elevados nos Estados Unidos por mais tempo.
No Brasil, a possibilidade de um ritmo de redução ainda mais agressivo na Selic, de 0,75 ponto percentual, chegou a ser levantada pelos agentes financeiros, mas foi logo frustrada por um comunicado que elimina as chances de um corte nessa ordem.
Da agenda de indicadores econômicos, destaque para o Departamento do Trabalho com a divulgação dos pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA, que aumentaram em 2 mil, atingindo um total de 207 mil em dado com ajuste sazonal na semana encerrada em 30 de setembro. A previsão dos economistas era de 210 mil pedidos.
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Altas e baixas
Em relação aos principais nomes da Bolsa brasileira, Petrobras (PETR4) teve alta de 0,34%, após o último pregão de tombo de praticamente 4%.
As ações da Vale (VALE3) avançaram 0,05%, o que também não adiantou na hora de levantar o Ibovespa.
Enquanto isso, os bancos avançaram sob perspectiva de que os juros sobre capital próprio (JCP) não sejam eliminados. Levanta-se a proposta de que seja substituído por algum benefício fiscal.
Destaques de baixa, Hapvida (HAPV3) derretia 4,81%, enquanto MRV (MRVE3) recuava 3,61%.
Das altas, CVC (CVCB3) subiu 3,50% e chamou atenção no fechamento.