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Ibovespa (IBOV): Salto de Vale (VALE3) não segura índice, que cai de volta aos 113 mil pontos; veja saldo da semana

27 out 2023, 17:17 - atualizado em 27 out 2023, 17:31
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Ibovespa cai mesmo com salto de Vale (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) voltou a cair nesta sexta-feira (27), após a arrancada do último pregão. Com Wall Street misto e sem apoio de Petrobras (PETR4), que reportou seu relatório de produção do terceiro trimestre do ano, o índice encerrou o dia em queda de 1,29%, a 113.301,35 pontos.

Nem mesmo a disparada de 3,48% das ações da Vale (VALE3) levantou o Ibovespa. A mineradora divulgou ontem o balanço dos resultados do terceiro trimestre e ainda anunciou o pagamento de R$ 2,33 por ação em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP).

Outras companhias que divulgaram seus resultados trimestrais influenciaram no movimento do mercado. Usiminas (USIM5), mesmo com um prejuízo líquido de R$ 166 milhões, disparou 4,18%. Vale destacar que esta sexta foi de sessão positiva para os preços do minério de ferro negociados na Ásia.

Na ponta negativa, a Hypera (HYPE3) despencou 8,25% após informar que o lucro líquido das operações continuadas totalizou R$ 499,5 milhões, alta de 6,3% comparado com o terceiro trimestre do ano passado.

O Ibovespa encerrou a semana com leve alta acumulada de 0,13%.

Proximidade da Super Quarta liga sinal amarelo

Investidores começam a se preparar para as reuniões de política monetária dos bancos centrais no Brasil e nos Estados Unidos, marcadas para a próxima quarta-feira (1º). Diante da proximidade dos eventos, os indicadores econômicos ganharam atenção extra dos mercados nesses últimos dias.

Nos EUA, os gastos dos consumidores aumentaram mais que o esperado em setembro, sugerindo que a inflação ainda está elevada.

O núcleo do índice de gastos com consumo pessoal (PCE), que exclui os componentes voláteis de alimentos e energia, subiu 0,3% no mês passado, após alta de 0,1% no mês anterior. Dessa forma, o índice aumentou 3,7% na base anual, atingindo o menor ganho em dois anos.

Com sinais de uma economia ainda acelerada, o medo dos investidores recai sobre a possibilidade de o Federal Reserve (Fed) adotar uma postura mais rígida em relação aos juros americanos – mantê-los em níveis elevados por mais tempo.

Segundo a Levante Investimentos, em relatório a clientes, apesar de as expectativas serem de manutenção dos juros estáveis na próxima reunião, as apostas para os próximos encontros “permanecem em aberto”.

No Brasil, o mercado compra a ideia de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central dará seguimento ao ciclo de flexibilização da política monetária do Brasil, com um novo corte de 0,50 ponto percentual.

*Com informações da Reuters

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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