Mercados

Ibovespa (IBOV) não escapa do mau humor generalizado dos mercados e fecha em forte queda de 2%

19 ago 2022, 17:08 - atualizado em 19 ago 2022, 17:58
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Sem destaques na agenda econômica, o mau humor local refletiu a queda nos mercados internacionais (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Ibovespa (IBOV) quebrou a sequência de altas dos últimos cinco pregões e encerrou esta sexta-feira (19) em forte queda.

O principal índice da Bolsa brasileira recuou 2,04%, a 111.496,21 pontos.

Sem destaques na agenda econômica, o mau humor local refletiu a queda nos mercados internacionais.

No exterior, ainda há dúvidas sobre a postura do Federal Reserve.

Investidores perderam um pouco do ânimo após a divulgação da ata da última reunião do banco central dos Estados Unidos, quando decidiram elevar a taxa de juros americana em 0,75 ponto percentual, para a faixa 2,25% a 2,5%, segundo a XP Investimentos.

A ata mostrou que membros do Fed não considerariam recuar nos aumentos dos juros até que a inflação caísse substancialmente, apesar da desaceleração na inflação, que ofereceu alguma esperança de um aperto menos agressivo.

O movimento do índice brasileiro nesta sexta também pode ser interpretado como uma realização dos ganhos recentes, visto que a temporada de balanços chegou ao fim. Agora, o foco recai sobre as eleições.

Cassiano Konig, sócio da GT Capital Investimentos, destaca que o mercado voltou a se preocupar com o risco fiscal do Brasil, o que contribuiu para a trajetória de baixa da sessão.

“Algumas pautas sobre o Orçamento para 2023 entram no radar, como manter o Auxílio Brasil em R$ 600 e um aumento para o funcionalismo público, sem margem no teto de gastos”, relembra.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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