Sem um pregão de alta, Ibovespa (IBOV) termina semana com perda acumulada de mais de 3%
O Ibovespa (IBOV) cravou sua quinta queda consecutiva nesta sexta-feira (14), sem suporte do exterior e com as eleições influenciando o movimento do mercado.
O principal índice da Bolsa brasileira caiu 1,95% hoje, a 112.072,34 pontos. As altas do pregão foram tímidas, enquanto varejistas contribuíram para a leitura negativa.
Mais uma vez, o setor de mineração e siderurgia pesou para o Ibovespa, com CSN (CSNA3) despencando quase 6% e Vale (VALE3) computando perdas de mais de 3%.
Com a forte queda desta sexta, o Ibovespa encerrou a semana mais curta por conta do feriado acumulando desvalorização de 3,69%.
A queda desta semana ocorre após o curto rali vivido pelo mercado de ações brasileiro pós-primeiro turno das eleições gerais. Um dia depois do primeiro turno, o Ibovespa disparou mais de 5%, com investidores e analistas avaliando uma disputa mais acirrada do que o esperado.
O minério de ferro marcou nesta sexta a sequência mais longa de quedas semanais em quase um ano. Os mercados estão cautelosos em relação à demanda e aguardam mais movimentos por parte do governo chinês em meio à crise imobiliária do país asiático.
Nos Estados Unidos, investidores estão atentos à temporada de balanços, com uma bateria de balanços de bancos no radar. Os olhos também estão voltados para o Reino Unido, onde o ministro das Finanças foi trocado em meio a uma crise fiscal.
Dentro do cenário doméstico, investidores estão mais incertos quanto aos resultados das urnas no segundo turno, cujas votações ocorrem no fim do mês.
Uma nova pesquisa do Datafolha, a ser divulgado nesta sexta, e o primeiro debate da campanha do segundo turno entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) no domingo devem concentrar as atenções.
Com informações da Reuters.
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