Mercados

Na reta final das eleições, Ibovespa (IBOV) cai forte pelo 3º pregão seguido

26 out 2022, 17:11 - atualizado em 26 out 2022, 17:27
Ibovespa
Incertezas quanto ao resultado das eleições ainda persistem entre investidores (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Ibovespa (IBOV) marcou seu terceiro pregão seguido de forte queda nesta quarta-feira (26), com investidores ainda ajustando posições a poucos dias do segundo turno das eleições gerais.

O principal índice da Bolsa brasileira recuou 1,62%, a 112.763,79 pontos. As ações de estatais pesaram mais uma vez sobre o mercado, com Petrobras (PETR4) caindo mais de 2%, apesar do avanço do petróleo, e Banco do Brasil (BBAS3) mostrando perdas de 3,54%.

As incertezas quanto ao resultado das eleições ainda persistem, uma vez que as pesquisas de intenções de votos estão mostrando uma disputa acirrada entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

Pesquisas Genial/Quaest e PoderData divulgadas nesta manhã mostraram melhora no desempenho de Lula em relação a Bolsonaro quanto às intenções de voto, embora dentro da margem de erro, o que ajudou a explicar parte do movimento na Bolsa.

De acordo com a equipe da Guide Investimentos, o cenário eleitoral continua mostrando Lula na frente segundo as pesquisas, fazendo os agentes reajustarem suas posições.

Apesar disso, o varejo, que, na avaliação de analistas, seria um setor beneficiado em caso de eleição de Lula, caiu forte hoje, com Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) perdendo 8,86% e 7,59%, respectivamente.

Destacaram-se também o Santander Brasil (SANB11) e a WEG (WEGE3), que reportaram seus resultados trimestrais. O banco caiu mais de 5%, enquanto a multinacional do setor de bens de capital avançou acima de 8%.

Apesar do movimento de aversão a risco nos mercados, a Vale (VALE3) subiu mais de 2%, reduzindo um pouco o impacto negativo no Ibovespa.

O Banco Central divulgará daqui a pouco a sua decisão de política monetária. As atenções estão voltadas principalmente para o comunicado, uma vez que não se espera mudança na Selic, taxa básica de juros do Brasil, atualmente em 13,75% ao ano.

Com informações da Reuters.

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