Ibovespa (IBOV) e o 11º pregão seguido de queda; veja o resumo desta terça (15)
O Ibovespa (IBOV), pressionado por Wall Street e com preocupações em relação à recuperação da China, marcou seu 11º pregão consecutivo de queda nesta terça-feira (15).
O índice encerrou o dia computando baixa de 0,55%, a 116.171,62 pontos. Com isso, firmou sua 11ª sessão no negativo. Só não superou o período entre o fim de janeiro e o começo de fevereiro de 1984, quando registrou 11 pregões consecutivos no vermelho, conforme dados da Refinitiv.
Hoje, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulgou que o Índice de Vendas no Varejo avançou 0,7% em julho, enquanto que os dados de junho foram revisados, apontando uma leve alta de 0,3% ao invés da alta de 0,2% relatada anteriormente.
Em paralelo, o Índice Empire State de Atividade Industrial apontou uma desaceleração em Nova York, com o índice de negócios diminuindo de -20,0 pontos em julho, para -19,0 em agosto.
Na China, a produção industrial avançou 3,7% em julho no comparativo anual. Comparado ao mês anterior, no netanto, houve uma desaceleração, em vista dos 4,4% de junho, abaixo das projeções de 4,4% dos analistas.
Já as vendas no varejo avançaram 2,5% em julho, ante o avanço de 3,1% em junho, também ficando abaixo das projeções de 4,5% dos analistas.
A China ainda cortou as taxas de juros após os dados de produção industrial e vendas no varejo.
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Altas e baixas
A Vale (VALE3) voltou a cair nesta sessão. A ação da mineradora recuou 0,99%, na contramão da alta do minério de ferro na Ásia,
Já a Petrobras (PETR4) subiu 0,72%. A estatal anunciou um aumento de 16,3% nos preços médios da gasolina e de 25,8% nos do diesel vendidos a distribuidoras, com os novos valores passando a valer nesta quarta (16).
A Gol (GOLL4) derrapou 12,50%, levando a Azul (AZUL4) junto. A primeira companhia aérea anunciou a aprovação da emissão de bônus de subscrição. Em paralelo, o Citi cortou a recomendação dos ADRs (American Depositary Receipts) para “neutro”.
O Magazine Luiza (MGLU3) encerrou em queda de 2,46%, após cravar seu sexto prejuízo seguido. Via (VIIA3) também operou em baixa.
Entre as altas, a BRF (BRFS3) disparou 6,90%, mesmo após registrar um prejuízo bilionário no segundo trimestre de 2023.
Em meio à repercussão de resultados, Vibra Energia (VBBR3) e Natura (NTCO3) também subiram – respectivamente, 7,77% e 5,48%.