Ibovespa (IBOV) tem novo dia de queda com pressão de commodities e inflação na pauta

O Ibovespa (IBOV) marcou seu segundo pregão seguido em baixa nesta semana, pressionado pelo movimento em Wall Street.

O índice de referência da B3 (B3SA3) teve queda de 0,96% nesta terça-feira (11), a 114.827,12 pontos.

Novamente, o Ibovespa sentiu o recuo de ações de peso, com Vale (VALE3) caindo 0,68% e o papel preferencial da Petrobras (PETR4) recuando 0,75%, seguindo a queda nos preços das commodities nos mercados internacionais.

Os bancos voltaram a cair, o que contribuiu para que o índice encerrasse o dia no vermelho.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitca (IBGE) divulgou os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes a setembro, mostrando deflação de 0,29%.

Analistas esperavam uma redução de 0,34%, de acordo com a Reuters. O ritmo de recuo vem perdendo força depois de quedas de 0,68% em julho e 0,36% em agosto.

O Citi avalia que, embora o número principal continue diminuindo consistentemente, os componentes subjacentes estão mostrando “sinais mais dúbios”.

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O mercado doméstico segue acompanhando os desdobramentos das eleições. Na noite de ontem, o Ipec divulgou uma nova pesquisa mostrando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 51% dos votos, contra 42% do atual presidente e candidato à reeleição para presidência da República, Jair Bolsonaro (PL).

A pesquisa Abrapel/Ipespe, divulgada nesta terça, coloca Lula com 54% das intenções de voto válidos (com exclusão de brancos, nulos e indecisos), ante 46% de Bolsonaro.

As ações da Braskem (BRKM5) foram, de longe, o destaque positivo do Ibovespa hoje. O papel disparou 20,4%, com o mercado reagindo à notícia de uma possível venda de fatia da companhia para a gestora norte-americana Apollo.

Já a Cosan (CSAN3) subiu 1,69%, após duas sessões de forte queda após anunciar que adquiriu ações da Vale.

Com informações da Reuters.

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