Ibovespa (IBOV): Mau humor dos mercados globais atinge índice, que volta aos 102 mil pontos
O Ibovespa (IBOV) abriu a semana pressionado pelo mau humor dos mercados globais, que acompanharam a divulgação de dados econômicos na China, Estados Unidos e Zona do Euro.
O índice de referência da Bolsa brasileira fechou esta segunda-feira (1º) em queda de 0,91%, a 102.225,08 pontos.
O movimento de baixa seguiu o tom negativo dos mercados europeus e americanos, que pesam a possibilidade de uma desaceleração econômica mundial após dados decepcionantes divulgados pela China e contração na atividade manufatureira da Zona do Euro.
Fábricas nos EUA, Europa e Ásia tiveram dificuldades para ganhar impulso em julho, à medida que a demanda global reduzida e as restrições chinesas contra a Covid-19 afetaram a produção.
O índice industrial dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA caiu a 52,2 em julho, de 52,7 em junho, segundo o S&P Global. Essa última leitura do índice foi a mais baixa em dois anos.
As expectativas das empresas em relação à produção nos próximos 12 meses permaneceram no nível mais baixo desde outubro de 2020, em meio a preocupações com inflação e cadeia de suprimentos.
Na Zona do Euro, o PMI Industrial registrou 49,8 pontos em julho, contra 52,1 pontos em junho. É a primeira sinalização de contração econômica no setor em mais de dois anos.
A marca dos 50 pontos separa a contração da expansão da indústria na região.
Na Europa, as ações de energia, seguindo o recuo do petróleo, caíram 1,5%, quebrando seis dias consecutivos de ganhos. Com a commodity em queda, as ações de petroleiras brasileiras também tiveram um pregão de queda.
As Bolsas em Wall Street recuaram hoje, com destaque para S&P 500, que encerrou em queda de 0,28%. Nasdaq e Dow Jones caíram, respectivamente, 0,18% e 0,14%.
O dólar terminou o dia em leve alta de 0,09%, a R$ 5,1772 na venda.
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