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Ibovespa (IBOV) sem alívio nesta terça; entre bancos, BBAS3 desponta com perdas de 3%

27 dez 2022, 18:10 - atualizado em 27 dez 2022, 18:30
Ibovespa
Ibovespa vive dia volátil, à espera de novos anúncios do governo eleito (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) tentou uma recuperação, mas fechou em leve queda nesta terça-feira (27), dando sequência à baixa do pregão anterior.

Esta é a segunda queda do índice na última semana do ano, que será mais curta para o mercado local, uma vez que não haverá negociações no dia 30 de dezembro.

O principal índice da Bolsa brasileira encerrou esta terça com desvalorização de 0,14%, a 108.578,20 pontos. Nem o avanço de 2,39% de Vale (VALE3) e a alta de 4,97% da Gerdau (GGBR4), impulsionados pela recuperação do minério de ferro na China, ajudou a virar.

Leonardo Piovesan, analista fundamentalista da Quantzed, avalia que a semana está sendo de realização de lucros do pequeno rali da semana passada, quando o Ibovespa subiu mais de 6%, “embora com liquidez menor e poucos negócios nesses últimos dias”.

“Ativos com sensibilidade a juros subiram bastante na semana passada, então hoje temos realização de lucros com investidores colocando dinheiro no bolso”, explica.

Além disso, acrescenta Piovesan, o mercado parece pouco apreensivo com os nomes dos 16 ministérios que ainda serão divulgados pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

É esperado que Simone Tebet assuma a frente do Ministério do Planejamento. Alexandre Padilha, futuro ministro das Relações Institucionais, disse nesta terça que a senadora e ex-candidata à presidência da República parece ter aceitado o convite de Lula para assumir a pasta.

Padilha negou, no entanto, que haja uma mudança na estrutura do ministério para incluir o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que na estrutura atual fica na Casa Civil.

Tebet já chegou a negar pastas como Educação, Agricultura e Meio Ambiente.

Banco do Brasil na reta?

Fernando Haddad, futuro ministro da Fazenda, afirmou nesta terça que os nomes dos presidentes da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (BBAS3), bem como a definição da composição do Conselho Monetário Nacional (CMN), sairão ainda esta semana.

O anúncio antecede a posse de Lula, marcada para domingo, 1º de janeiro.

As ações do Banco do Brasil fecharam em queda de 3,32%. O recuo da estatal foi maior do que as perdas dos bancos privados – Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) caíram 0,57% e 0,47%, respectivamente, enquanto Santander Brasil (SANB11) recuou 0,18%.

Nesta terça, as ações de consumo foram penalizadas, com Via (VIIA3) derretendo 7,06% e figurando entre as maiores baixas do Ibovespa. O setor de turismo também sofreu. A pressão fiscal contratada pelo Bolsa Família para 2023 e a perspectiva de retorno dos impostos federais explicam o desempenho do dia.

Em Wall Street, os índices americanos apresentaram movimento misto, com Dow Jones subindo e S&P 500 e Nasdaq voltando do feriado estendido do Natal em queda.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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