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Ibovespa: Os vilões por trás da queda desta segunda-feira

18 set 2023, 17:14 - atualizado em 18 set 2023, 22:49
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Petrobras e Vale ajudaram a atrapalhar índice nesta segunda-feira (18) (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa, que operou entre altas e quedas na maior parte do dia, se firmou no campo negativo. O principal índice da bolsa brasileira fechou em queda de 0,40%, a 118.288 pontos.

O mercado observa com olhos atentos a ‘Super Quarta-Feira’, quando os bancos centrais de Brasil e Estados Unidos definem os juros.

Nos EUA,  a previsão é de que a taxa de juros seja mantida na faixa de 5,25% a 5,50%. A divulgação da decisão virá acompanhada de projeções econômicas do Fed e seguida pela tradicional coletiva à imprensa do chair Jerome Powell.

Decisões do Banco da Inglaterra e do Japão também serão conhecidas durante a semana.

“O mercado financeiro deve seguir em compasso de espera até o anúncio destas decisões, na quarta-feira, o que deve gerar volatilidade”, afirmou a equipe da Mirae Asset, em relatório a clientes.

No Boletim Focus desta segunda, os economistas ouvidos pelo Banco Central voltaram a diminuir as projeções para a inflaçãoSegundo os dados, as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023 passaram de 4,93% para 4,86%.

As expectativas para a inflação de 2024 também caíram de 3,89% para 3,86%.

O que explica a queda de hoje?

Os papéis da Petrobras (PETR4), que davam sustentação ao Ibovespa mais cedo, diminuíram os ganhos, o que pode explicar a perda de fôlego do índice ao longo do dia.

Além disso, a queda do minério de ferro também contribui para a queda da Gerdau (GGBR4), assim como da Vale (VALE3).

“As preocupações com o setor imobiliário na China tem causado quedas no minério e mais cautela dos investidores com o setor de mineração e siderurgia”, coloca Marcus Labarthe, sócio-fundador da GT Capital.

Entre os destaques de altas, a Braskem (BRKM5) liderou, com a esperança de que a o grupo árabe Apollo/Adnoc leve a parcela da companhia. As empresas estariam estudando um empreendimento conjunto (joint venture), com participação minoritária de 4% para a ex-Odebrecht.

Com informações da Reuters