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Ibovespa (IBOV) minimiza perdas e fecha em queda de 0,35%, seguindo melhora em Wall Street

25 abr 2022, 17:06 - atualizado em 25 abr 2022, 17:39
Ibovespa
Seguindo melhora em Wall Street, Ibovespa consegue minimizar perdas nesta segunda-feira (25) (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Ibovespa (IBOV), que iniciou esta segunda-feira (25) em forte queda, deu início a uma trajetória de recuperação no meio da tarde. Ainda assim o principal índice da B3 (B3SA3) fechou no negativo.

O recuo foi de 0,35%, a 110.684 pontos.

Marcelo Oliveira, analista e fundador da Quantzed, explica que a “leve acalmada” do Ibovespa se deve a um menor fluxo de saída de estrangeiros no horário da tarde. Segundo o especialista, a Bolsa está se reajustando junto aos mercados norte-americano e europeu.

Nos Estados Unidos, os principais índices reverteram a trajetória de queda e terminaram o dia com ganhos. O destaque ficou para o Nasdaq, com o mercado digerindo a compra do Twitter pelo Elon Musk.

Contribuíram para a sessão negativa do Ibovespa a Vale (VALE3) e a Petrobras (PETR4), que caíram em meio ao recuo do minério de ferro e do petróleo.

A semana da B3 deve ser guiada por novidades da China, que anunciou novos lockdowns para conter o avanço da Covid-19 no país, desdobramentos da guerra na Ucrânia e temporada de resultados corporativos, tanto nos EUA quanto no Brasil.

“Precisamos ficar de olho em três assuntos principais: lockdown na China, juros nos EUA e resultados de empresas, que vão ditar ritmo do mercado”, lista Oliveira.

Confira as notícias que movimentaram o Ibovespa hoje

Lockdowns na China

O avanço da Covid-19 na China tem pressionado o país asiático a impor novos lockdowns.

Em Pequim, há o temor de que o governo chinês imponha restrições semelhantes aos de Xangai, que está em sua quarta semana de isolamento.

A extensão dos lockdowns e o aumento das incertezas quanto ao impacto que a Covid-19 deve ter sobre o crescimento da economia da China fizeram com que as Bolsas na Ásia encerram o pregão desta segunda em queda, com o índice Shanghai Composite (índice listado em Xangai) despencando 5,13% e o CSI 300, de Shenzhen, perdendo 6,08%.

Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 3,73%, a 19,869.34 pontos.

André Meirelles, diretor de alocação e distribuição da InvestSmart XP comenta que o mercado teme que a redução na atividade chinesa impacte a demanda global por insumos e desestabilize novamente as cadeias de suprimentos.

“Para o Brasil, o custo é maior, visto que a China é um dos nossos principais parceiros comerciais”, afirma.

Juros dos EUA

Perspectivas de uma postura ainda mais agressiva por parte do Federal Reserve (Fed) para lidar com o aumento da inflação nos EUA colocam mais pressão nos mercados.

O banco central norte-americano já sinalizou que deve acelerar o ciclo de elevação da taxa de juros no país.

Na semana passada, o presidente do Fed, Jerome Powell, apoiou uma ação mais rápida para conter a pressão inflacionária na economia dos EUA.

Powell disse que as autoridades monetárias avaliariam um aumento de 0,5 ponto percentual nos juros na reunião de maio, que já acontece na próxima semana.

Compra do Twitter por Elon Musk

Após semanas de “vai e vem”, a venda do Twitter para o bilionário Elon Musk foi acertada por US$ 44 bilhões.

Musk comprou a empresa por US$ 54,20 por ação, o mesmo preço feito em sua oferta inicial em 14 de abril.

Para financiar a compra, Musk comunicou em documento enviado à SEC que cerca de US$ 25 bilhões foram emprestados por bancos liderados por Morgan Stanley, Bank of America e Barclays. Outros US$ 21 bilhões seriam pagos em ações.

Como garantia para empréstimos bancários, Musk venderá US$ 62,5 bilhões em ações da Tesla (TSLA), o que representa um terço de sua participação na empresa de automóveis.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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