Mercados

Ibovespa: O que levou índice a despencar nesta terça?

30 abr 2024, 17:10 - atualizado em 30 abr 2024, 17:21
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O mercado estará atento mesmo ao comunicado que será divulgado e o discurso de Jerome Powell (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (30) em queda de 1,12%, a 125.929 pontos. Com isso, o índice se despede de abril no vermelho, com queda de 1,70%.

A sessão foi afetada pelo desempenho de Wall Street. O S&P 500 caiu 1,57%, Nasdaq 2,04% e Dow Jones 1,49%.

Na próxima quarta, o Federal Reserve se reúne para definir os juros nos Estados Unidos. A expectativa é de mais uma manutenção de juros por lá.

Porém, o mercado estará atento mesmo ao comunicado que será divulgado e o discurso de Jerome Powell.

As falas darão sinais de quando haverá queda de juros, corte esse que tem sido adiado em virtude de dados que mostram uma economia aquecida, explica Fabio Louzada, economista, planejador financeiro e fundador da Eu me banco.

Entre as maiores quedas no dia, destaque para a Vale (VALE3), que caiu acompanhando a queda do minério de ferro lá fora. Já as ações da Multiplan (MULT3) engatam queda após o Ontario Teachers, fundo de pensão canadense, ter vendido um terço da posição na empresa hoje por meio da corretora Goldman Sachs.

“Outras quedas são de petrolíferas como 3R Petroleum (RECV3), Prio (PRIO3) e PetroReconcavo (RECV3),  assim como Petrobras (PETR4), que acompanham a queda do petróleo lá fora. Empresas do varejo como Magalu (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) também caem impactadas pela alta na taxa de juros futura, que acompanha o desempenho em alta dos treasuries”, coloca Louzada.

Por fim, o Santander (SANB11) divulgou um balanço com números positivos que animaram os investidores. O banco teve alta de 41,2% no lucro líquido no primeiro trimestre, que foi considerado acima do esperado por diversas instituições do mercado.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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