Ibovespa (IBOV) fecha última sessão da semana estável; Cogna (COGN3) salta quase 20%
O Ibovespa (IBOV) fechou praticamente estável nesta sexta-feira (25).
O índice marcou alta de 0,02%, a 119.081,13 pontos.
O dia foi indefinido, caracterizado por perdas e ganhos ao longo da sessão, mesmo com os dados de inflação divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O instituto informou hoje que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação brasileira, subiu mais do que o esperado em março, atingindo o maior nível em sete anos.
O IPCA-15 teve um crescimento de 0,95% em março, depois de ter subido 0,99% em fevereiro. Esse é o maior resultado para o mês desde 2015, quando o indicador atingiu alta de 1,24%.
Economistas consultados pela Reuters esperavam alta de 0,87%.
No acumulado dos 12 meses até março, o IPCA-15 saltou a 10,79%, de 10,76% no mês anterior.
O avanço em março foi puxado pela alta dos preços dos alimentos e dos combustíveis.
O avanço da inflação tem colocado mais pressão no Banco Central (BC), que elevou a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, para 11,75% na última reunião.
Apesar da inflação apertar ainda mais a economia, as autoridades monetárias sinalizaram que o ciclo de elevação dos juros deve terminar em maio. Espera-se que na próxima reunião, em maio, o BC aumente a Selic em mais um ponto percentual, para 12,75% ao ano.
Destaques do dia
Os resultados movimentaram a Bolsa nesta sexta, com destaque positivo ficando para as ações da Cogna (COGN3).
Os papéis da empresa fecharam em alta de quase 20%. A companhia reportou seus resultados do quarto trimestre de 2021, tendo conseguido reduzir seu prejuízo líquido ajustado em mais de 80%, a R$ 74,9 milhões.
A disparada das ações da Cogna puxaram os papéis da Yduqs (YDUQ3), que fecharam em alta de mais de 9%.
Na ponta negativa, as empresas de papel e celulose apresentaram as maiores quedas do dia, pressionadas pela desvalorização do dólar ante o real. Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3) derreteram 6%.