Mercados

Ibovespa inicia a semana morno; ações da Petrobras (PETR4) ajudam a impulsionar o índice

27 maio 2024, 17:11 - atualizado em 27 maio 2024, 17:25
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Ibovespa fechou estável, com leve alta de 0,15% nesta segunda (27) (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O Ibovespa fechou estável nesta segunda (27), sem grandes emoções no mercado, refletindo a ausência de fluxo estrangeiro. As falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ajudaram a levantar o IBOV, junto com a alta nas ações da Petrobras (PETR3;PETR4).

O índice fechou em leve alta de 0,15%, a 124.495,68 pontos.

Com a alta do petróleo, as petrolíferas saíram no positivo nesta tarde, com Petrobras fechando em alta de 1,09% para ações preferenciais e 1,02% para ordinárias. Além dela, as junior oils, 3R Petroleum (RRRP3), PetroRecôncavo (RECV3) e Prio (PRIO3), subiram 1,42%, 1,58% e 0,51%, respectivamente. 

Além disso, ainda nas altas, a Raízen (RAIZ4) fechou com um salto de 2,47%. Na última sexta (24), a companhia inaugurou uma nova instalação para a produção de etanol, de segunda geração, em Guariba, São Paulo.

Dessa forma, o investimento de R$ 1,2 bilhão elevaram capacidade de produção de etanol. A unidade tem previsão de aumentar a produção total da Raízen para um volume de 112 milhões de litros por ano.

Na ponta negativa, a Gol (GOLL4) caiu 3,55%, refletindo a avaliação do mercado sobre o plano financeiro de 5 anos, anunciado hoje pela companhia. Com isso, as ações da Azul (AZUL4) caíram 2,32%, devido à parceria entre as companhias aéreas. 

Além disso, segundo Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital, o Cade está avaliando o acordo entre as companhias justamente para ver se não tem nenhum problema de concorrência. “Isso acabou impulsionando a realização do papel”, afirmou.

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As falas de Campos Neto

Durante esta tarde, o presidente do BC, Campos Neto, participou de almoço promovido pelo Grupo Lide. De acordo com ele, a alta na expectativa para a inflação foi motivo suficiente para que o Comitê de Política Monetária (Copom) optasse por uma redução menor na taxa Selic na última reunião.

A desancoragem das expectativas, segundo o presidente da autarquia, foi causada por uma junção de fatores como as contas públicas no Brasil e dados de emprego mais fortes por aqui, que influenciam a inflação.

Além disso, o cenário externo ainda mais desafiador forçou a equipe a repensar o “forward guidance“, que é a sinalização dos próximos encontros.

*Com Juliana Caveiro

Estagiária de Redação
Estudante da área de comunicação, cursando Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Ingressou no Money Times em 2024 como estagiária.
marcela.malafaia@moneytimes.com.br
Estudante da área de comunicação, cursando Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Ingressou no Money Times em 2024 como estagiária.