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Ibovespa (IBOV) cai junto com Vale (VALE3) e temporada de balanços no radar

15 mar 2024, 17:57 - atualizado em 15 mar 2024, 17:57
Ibovespa fecha em queda nesta sexta (15) (Imagem: Getty Images Signature/Canva)

O Ibovespa fechou no vermelho nesta sexta (15), contando com mais um dia de queda de suas ações de maior peso, Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3;PETR4). Com isso, o IBOV fecha em linha com a queda de Wall Street

O índice fechou em baixa de 0,74%, a 126.741,81 pontos.

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Nesta semana, as ações de Vale vem enfrentando onda de quedas em meio às baixas do minério de ferro na China. Com o fechamento de hoje em -1,14%, a mineradora acumula uma perda de 9,4%.

Acompanhando a ponta negativa do pregão de hoje, o setor de varejo e o de educação estiveram nas maiores baixas do dia.

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Ibovespa repercute bateria de resultados

Após registrar prejuízo de R$ 120,3 milhões no 4T23, a YDUQS ON (YDUQ3) teve um recuo de 9,76% em suas ações. A companhia já havia registrado uma perda de R$ 84,3 milhões em 2022.

Contudo, o grupo de educação estimou um crescimento de dois dígitos para o primeiro trimestre deste ano, apostando na redução de alavancagem e em um cenário macro mais favorável.

As Lojas Renner (LREN3) também tiveram uma queda considerável, tendo uma baixa de 6,72%. Apesar do balanço do 4T23 ter vindo com ganhos, com lucro líquido de R$ 526,9 milhões, para o Bradesco BBI e Safra, os números da Renner vieram “poluídos”

De acordo com Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos, houve pressão também sobre as ações mais sensíveis aos juros, com o aumento no DI de médio e longo prazo, além de outros como Lojas Renner e Yduqs, impactadas após balanços considerados fracos.

Já nas maiores altas do pregão, a Hypera (HYPE3) teve uma alta de 4,3%, após a queda de 3,7% ontem, após mostrar quedas de quase 29% no lucro líquido do 4T23. A farmacêutica divulgou previsões para 2024 e executivos relataram a possibilidade de crescimento em vendas nos primeiros meses deste ano.

O Ibovespa acumulou uma queda de 0,26% esta semana.

Do lado macro, há muito o que se aguardar para a semana que vem. Na quarta-feira (20), acontecerão as decisões do Copom e do FOMC.

O risco de que o Fed [Federal Reserve] corte menos os seus juros puxou as bolsas para baixo, enquanto os yields dos treasuries e o dólar avançaram. As incertezas sobre as futuras decisões jogam atenção no comunicado da autoridade monetária, em busca de sinalizações sobre as opiniões dos membros do Fed.”, destacou Nishimura.