Ibovespa (IBOV) supera tombo da última sessão e sobe nesta segunda (16) com apoio de gigantes da Bolsa
O Ibovespa (IBOV) teve um dia de alívio nesta segunda-feira (16), após a forte queda do pregão anterior, quando recuou 1,11%. O índice, que é referência para a Bolsa brasileira, avançou 0,67% hoje, a 116.533,85 pontos.
Além do bom humor em Wall Street, ações de blue chips – destaque para Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e Banco do Brasil (BBAS3) ajudaram o Ibovespa a fechar no azul.
A petroleira estatal teve uma valorização de 1,10%. Enquanto isso, Banco do Brasil registrou alta de 2,03%.
- Corrida pela sustentabilidade pode virar o jogo para o Banco do Brasil (BBAS3)? Entenda no Giro do Mercado se vale a pena ter as ações do banco:
A Vale, amparada pelos preços do minério de ferro, viu suas ações subirem 1,07%. A mineradora divulgará nesta terça (17), após o fechamento do mercado, o relatório de produção e vendas do terceiro trimestre. Analistas acreditam que a companhia será um dos destaques positivos da temporada de resultados no Brasil.
A maior alta do Ibovespa nesta segunda ficou para o GPA (PCAR3), que saltou 8,67% após a companhia anunciar a venda da posição restante no Éxito para o Grupo Calleja, de El Salvador.
No exterior, investidores começam a repercutir os balanços de empresas norte-americanas. O conflito que se instaurou no Oriente Médio também continua sendo monitorado pelos mercados.
No Brasil, a atenção recai sobre a votação do projeto de lei sobre taxação de fundos exclusivos e offshores, esperada para acontecer ainda esta semana.
Na opinião de Leandro Petrokas, diretor de research e sócio da Quantzed, o PL dos fundos pode contribuir para um alívio fiscal em 2024.
“Dependendo do andamento dessa votação, junto com outras medidas que visam aumento da arrecadação e diminuição dos gastos para os próximos anos, os juros de mercado podem voltar a cair”, afirma. Um recuo na curva de juros costuma ajudar a levantar o mercado de ações.
Hoje pela manhã, o Banco Central divulgou a nova edição do Boletim Focus, com economistas ouvidos pela autoridade monetária reduzindo mais uma vez as projeções para a inflação. A expectativa para o IPCA ao fim do ano é de 4,75%.