Mercados

Ibovespa (IBOV) vive dia de ‘respiro’, mesmo sem apoio de Petrobras (PETR4); para onde vai o índice?

07 dez 2023, 18:18 - atualizado em 07 dez 2023, 18:35
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Ibovespa tem dia positivo, seguindo Wall Street (Imagem: Divulgação/B3)

O Ibovespa (IBOV) engatou uma recuperação nesta quinta-feira (7). Aproveitando o desempenho dos mercados em Wall Street, que fecharam no azul, o índice de referência na Bolsa brasileira avançou 0,31%, a 126.009,57 pontos.

As ações da Vale (VALE3) serviram de apoio para o Ibovespa, mas não lançaram o índice bem para cima, mesmo com o avanço do minério de ferro.

O dia foi marcado por uma leve alta do dólar em relação ao real, contraindo a tendência geral para a moeda americana no exterior, de queda, enquanto investidores ficam à espera de novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos ainda nesta semana.

Diante da expectativa do payroll, que pode corroborar com os números recentes do mercado de trabalho dos EUA quanto a uma desaceleração na criação de vagas dentro da economia, os contratos futuros de juros apresentaram certa estabilidade no Brasil, seguindo os rendimentos dos Treasuries de 10 anos.

O mercado local também monitora a proximidade da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil, com expectativa de manutenção do ciclo de afrouxamento monetário. Segundo analistas do Citi, o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, que cresceu 0,1%, e a incerteza sobre a meta fiscal se sobressaem como as maiores preocupações.

Com a correção da sessão passada, a Ágora Investimentos levanta que o Ibovespa perdeu a região de suporte nos 126.605 pontos e, por isso, deve engatar continuidade no movimento de queda até as próximas referências, em 124.800 e 123.000 pontos.

Como resistência, o índice agora tem os níveis de 126.605 e 128.170 pontos, completa a instituição.

Petrobras em queda após corte em combustíveis

As ações da Petrobras (PETR4) recuaram 0,24%, em dia de anúncio de corte no preço médio do diesel às distribuidoras. A empresa estatal informou que, a partir desta sexta, o preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,78 o litro, uma redução de R$ 0,27 sobre o preço anterior.

Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor terá uma redução de R$ 0,24 por litro e passará a ser, em média, R$ 3,33 a cada litro vendido na bomba.

Ainda do lado das quedas, a São Martinho (SMTO3) recuou por ser prejudicada em termos de concorrência com o corte do diesel feito pela Petrobras, já que é uma empresa mais exposta ao etanol, de acordo com Rodrigo Cohen, analista e co-fundador da Escola de Investimentos.

A Engie Brasil (EGIE3) perdeu 2,69%, após o corte de recomendação para venda do Citi.

A Sabesp (SBSP3) teve uma sessão de queda mesmo com a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovando o projeto de lei que concede autorização para a privatização da companhia.

Liderando as altas, o Grupo Soma (SOMA3) disparou mais de 5%.

*Com informações da Reuters.

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