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Ibovespa (IBOV): Recuperação nesta terça (31) não apaga azar de outubro; confira o fechamento

31 out 2023, 17:12 - atualizado em 31 out 2023, 17:28
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Ibovespa tem suporte de Vale e Wall Street nesta terça-feira (31) (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa (IBOV) fechou esta terça-feira (31) em alta, desta vez seguindo o movimento em Wall Street. A alta das ações do setor de mineração e siderurgia ajudaram a dar suporte, levando o índice a uma valorização de 0,54% no pregão, a 113.143,67 pontos.

Os papéis da Vale (VALE3) engataram o quarto pregão seguido de alta, apesar de uma sessão mista para os preços do minério de ferro na Ásia. Com ganhos de 1,20%, a mineradora fechou o dia negociada a R$ 69,03 na Bolsa.

Já a Petrobras (PETR4) recuou 0,97%, em meio à baixa do petróleo. Bancos também tiveram perdas, impedindo uma reação mais forte do Ibovespa.

Investidores repercutiram ainda a temporada de resultados corporativos. Ambev (ABEV3), um dos papéis mais negociados nesta terça, terminou com avanço de 4,05%, após reportar lucro líquido ajustado de R$ 4,03 bilhões no terceiro trimestre.

O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) figurou entre as altas ao disparar 8,38%, mesmo tendo reportado prejuízo de R$ 1,3 bilhão no mesmo período.

Em outubro, o Ibovespa registrou queda acumulada de 2,93%.

  • Intelbras (INTB3) derretendo: Aviso para sair ou oportunidade para comprar? Confira o que fazer com as ações agora no Giro do Mercado desta terça-feira (31), é só clicar aqui para assistir:

Investidores em modo de espera pela Super Quarta

Os mercados estão em contagem regressiva para a Super Quarta, que acontece quando os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos se reúnem para decidir sobre o caminho dos juros em seus respectivos países.

Para as decisões que saem amanhã, investidores avaliam que o Federal Reserve (Fed) deve optar pela manutenção dos juros americanos na faixa de 5,25-5,50%, enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central dará seguimento ao ciclo de flexibilização da política monetária do Brasil, com um novo corte de 0,50 ponto percentual.

A expectativa maior fica para os comunicados que os bancos centrais costumam soltar após a decisão e as sinalizações quanto aos próximos passos envolvendo o caminho dos juros.

Meta fiscal de 2024 será alterada?

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou responder novamente para jornalistas se a meta fiscal de 2024 será alterada.

Ontem, Haddad defendeu que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao criticar na semana passada a meta fiscal zero para 2024, não “está sabotando o país”, mas constatando problemas que precisam ser “reformados e saneados”.

Haddad disse que a arrecadação federal não está acompanhando o crescimento acima do esperado do PIB. E, apesar de insistir que a Fazenda segue buscando equilíbrio fiscal, não respondeu se o governo está comprometido com a metade de déficit zero para ano que vem.

Nesta terça, o relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, deputado Danilo Forte (UB-CE), disse estar disposto a revisar a meta fiscal proposta em caso de consenso entre lideranças políticas.

*Com informações da Reuters.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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