Ibovespa (IBOV): Recuperação nesta terça (31) não apaga azar de outubro; confira o fechamento
O Ibovespa (IBOV) fechou esta terça-feira (31) em alta, desta vez seguindo o movimento em Wall Street. A alta das ações do setor de mineração e siderurgia ajudaram a dar suporte, levando o índice a uma valorização de 0,54% no pregão, a 113.143,67 pontos.
Os papéis da Vale (VALE3) engataram o quarto pregão seguido de alta, apesar de uma sessão mista para os preços do minério de ferro na Ásia. Com ganhos de 1,20%, a mineradora fechou o dia negociada a R$ 69,03 na Bolsa.
Já a Petrobras (PETR4) recuou 0,97%, em meio à baixa do petróleo. Bancos também tiveram perdas, impedindo uma reação mais forte do Ibovespa.
Investidores repercutiram ainda a temporada de resultados corporativos. Ambev (ABEV3), um dos papéis mais negociados nesta terça, terminou com avanço de 4,05%, após reportar lucro líquido ajustado de R$ 4,03 bilhões no terceiro trimestre.
O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) figurou entre as altas ao disparar 8,38%, mesmo tendo reportado prejuízo de R$ 1,3 bilhão no mesmo período.
Em outubro, o Ibovespa registrou queda acumulada de 2,93%.
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Investidores em modo de espera pela Super Quarta
Os mercados estão em contagem regressiva para a Super Quarta, que acontece quando os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos se reúnem para decidir sobre o caminho dos juros em seus respectivos países.
Para as decisões que saem amanhã, investidores avaliam que o Federal Reserve (Fed) deve optar pela manutenção dos juros americanos na faixa de 5,25-5,50%, enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central dará seguimento ao ciclo de flexibilização da política monetária do Brasil, com um novo corte de 0,50 ponto percentual.
A expectativa maior fica para os comunicados que os bancos centrais costumam soltar após a decisão e as sinalizações quanto aos próximos passos envolvendo o caminho dos juros.
Meta fiscal de 2024 será alterada?
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou responder novamente para jornalistas se a meta fiscal de 2024 será alterada.
Ontem, Haddad defendeu que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao criticar na semana passada a meta fiscal zero para 2024, não “está sabotando o país”, mas constatando problemas que precisam ser “reformados e saneados”.
Haddad disse que a arrecadação federal não está acompanhando o crescimento acima do esperado do PIB. E, apesar de insistir que a Fazenda segue buscando equilíbrio fiscal, não respondeu se o governo está comprometido com a metade de déficit zero para ano que vem.
Nesta terça, o relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, deputado Danilo Forte (UB-CE), disse estar disposto a revisar a meta fiscal proposta em caso de consenso entre lideranças políticas.
*Com informações da Reuters.