Disparou de novo: Ibovespa (IBOV) engata nova sessão de forte alta e abocanha os 112 mil pontos
Surfando a onda de otimismo no exterior, o Ibovespa (IBOV) engatou um novo pregão de forte alta nesta sexta-feira (2). O índice, que é referência para a Bolsa brasileira, saltou 1,8%, a 112.558,15 pontos. Com isso, o Ibovespa encerrou a semana com valorização acumulada de 1,49%.
Nos Estados Unidos, a questão do teto da dívida do país teve um desdobramento: o Senado aprovou o projeto de lei para suspender o teto de endividamento de US$ 31,4 trilhões, evitando os temores de calote.
Além disso, o relatório de emprego do Departamento do Trabalho mostrou que a taxa de desemprego norte-americana ficou em 3,7% em maio, contra uma previsão de 3,5%.
Os dados ajudaram a melhorar o humor dos mercados, que passaram a considerar uma postura menos restritiva do Federal Reserve (Fed) em relação aos juros dos EUA. Investidores consideram a possibilidade de o banco central do país pular um aumento da taxa de juros na próxima reunião, marcada para este mês.
Em contrapartida, os EUA criaram 339 mil vagas de emprego em maio, acima da expectativa do mercado de criação de 200 mil postos de trabalho.
Os dados de emprego de abril também foram revisados para cima, mostrando a criação de 294 mil vagas, ante 253 mil postos de trabalho na leitura original.
No Brasil, a produção industrial caiu 0,6% em abril e apresentou recuo de 2,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação a março, houve desaceleração por parte do setor ante a alta de 1% no mês anterior.
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Altas e baixas
As ações da Vale (VALE3) foram um importante suporte para o Ibovespa no pregão, com as ações da mineradora saltando mais de 4%, conforme os mercados pesam a notícia de que a China estuda lançar estímulos adicionais ao setor imobiliário após dados econômicos mais fracos.
Os papéis da Petrobras (PETR4) subiram 0,82%, na esteira da alta do petróleo no exterior.
Já a Cosan (CSAN3) saltou 7,9%. O BTG Pactual reiterou a recomendação de compra para as ações, avaliando que o papel está “perto de um ponto de inflexão”.
Do lado das baixas, Magazine Luiza (MGLU3) perdeu 4,68% após o JP Morgan cortar a recomendação das ações. A Via (VIIA3) caiu 10,36%, passando pelo mesmo rebaixamento.
E a Totvs (TOTS3) recuou 4,19%, com o UBS BB retirando a recomendação de compra das ações.