Mercados

Ibovespa sobe com ajuda de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4); mercado aguarda Copom

07 maio 2024, 17:21 - atualizado em 07 maio 2024, 17:39
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Ibovespa fechou em alta de 0,58% nesta terça-feira (Imagem: Agência Brasil)

O Ibovespa subiu nesta terça-feira (7), refletindo as altas de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3;PETR4) e o bom humor dos mercados globais. 

O índice fechou em alta de 0,58%, a 129.210,48 pontos.

Após o balanço do Itaú (ITUB4), publicado ontem (6), as ações do banco subiram 2,07%. Além disso, a UBS elevou o preço-alvo da ADR de Vale, negociada em NY, de US$ 13 para US$ 15, resultando em uma alta de 0,62% hoje.

Dentre as maiores altas, a Vamos (VAMO3) disparou 13,05% após resultados positivos no 1T24. No balanço, a companhia reportou um lucro líquido de R$ 183 milhões, sendo cerca de 10% acima do esperado pelo mercado.

A Rede D’Or (RDOR3) também subiu após a divulgação de balanços, fechando em +9,33%. O lucro líquido da rede de hospitais foi de R$ 840,3 milhões, ante uma expectativa de R$ 658 milhões no trimestre.

Na ponta negativa, Suzano (SUZB3) fechou em baixa de 12,27%. A queda refletiu a reação negativa do mercado ante a oferta à International Paper de quase US$15 bilhões.

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De acordo com Elcio Cardozo, especialista em mercado de capitais e sócio da Matriz Capital, a movimentação não agradou ao mercado, visto que esta oferta é praticamente o valor de mercado da própria companhia.

Além disso, outra queda drástica é a da IRB (IRBR3), que fechou em -8,77%, devido ao relatório do JP Morgan que destaca a exposição da empresa em relação às enchentes no Rio Grande do Sul.

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Ansiedade do mercado em relação ao Copom

Com o mercado no aguardo do Copom de amanhã (8), os juros futuros brasileiros caem.

Este movimento de queda é influenciado pela queda dos treasuries norte-americanos”, afirmou Cardozo.

As taxas nos Estados Unidos passaram a recuar após a divulgação de dados econômicos na semana passada, que, de acordo com o especialista, indicam uma possível desaceleração da economia e controle inflacionário.

Por fim, no Brasil, aumentou também a expectativa de corte de 50bps na reunião do Copom. Até semana passada, era quase consenso no mercado o corte de apenas 25bps.