Ibovespa (IBOV) mantém alta de mais de 1% com fôlego de Wall Street; MRV (MRVE3) derrete
O Ibovespa (IBOV) conseguiu manter a boa valorização desta segunda-feira (17), encerrando o pregão em alta de mais de 1%.
O índice de referência da B3 (B3SA3) ganhou tração hoje, na esteira do movimento de recuperação dos índices americanos, e fechou com ganhos de 1,38%, a 113.623,98 pontos.
Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil, diz que a performance desta segunda “pode ser o sinal de uma recuperação mais forte” para a reta final de outubro.
Apesar do desempenho tímido da Petrobras (PETR4), o Ibovespa se sustentou em território positivo com suporte de Vale (VALE3) e bancos. Ações do setor de turismo também contribuíram para a trajetória altista, com CVC Brasil (CVCB3) disparando 9,18%. Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) terminaram o dia em alta de 6,11% e 4,74%, respectivamente.
No exterior, investidores observam atentamente os balanços corporativos do terceiro trimestre em busca de respostas sobre como as companhias têm lidado com as pressões de custos e para avaliar as orientações das empresas em meio a crescentes preocupações com a recessão.
No mercado doméstico, as atenções se voltaram para o debate presencial entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) na Band. Cientistas políticos ouvidos pelo Money Times elegeram o petista como vencedor ontem, embora o atual presidente da República tenha marcado pontos altos.
Na agenda econômica do dia, o novo boletim Focus mostrou que economistas ouvidos pelo Banco Central revisaram para baixo a previsão para a inflação do país ao fim do ano, de 5,71% para 5,62%. Há um mês, a projeção era de avanço de 6%.
E o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do BC caiu 1,13% em agosto ante julho, atingindo 143,97 pontos. O resultado ficou acima da mediana das expectativas calculada pelo mercado, de -0,30%.
Destaque de queda desta segunda, a MRV (MRVE3) derreteu mais de 11,42%. A construtora divulgou uma prévia com dados ruins. Além disso, o Itaú BBA rebaixou a recomendação do papel para “market perform” (desempenho esperado em linha com a média do mercado) e cortou o preço-alvo a R$ 12.
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