Mercados

Ibovespa (IBOV) atinge maior patamar em 15 meses

24 jul 2023, 17:25 - atualizado em 24 jul 2023, 17:38
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Ibovespa tem maior patamar desde abril de 2022 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu a semana de agenda econômica agitada no azul. O índice de referência da Bolsa brasileira avançou 0,94% nesta segunda-feira (24), a 121.341,69 pontos. Esse é o maior patamar desde abril de 2022.

Na máxima do dia, o Ibovespa chegou aos 121.771,71 pontos.

Wall Street, Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) ajudaram a empurrar o Ibovespa para cima na sessão. Investidores aguardam as decisões de política monetária de diversas economias globais, com destaque para os Estados Unidos.

A expectativa é de uma elevação de 0,25 ponto percentual na taxa de juros norte-americana para 5,25-5,50%. As atenções, no entanto, devem se voltar para a postura que o Federal Reserve (Fed) adotará quanto à possibilidade de um encerramento da trajetória de altas.

Ainda nos EUA, serão divulgados os dados da primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre e o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE), o indicador inflacionário preferido do Fed.

No Brasil, o destaque deve ficar para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que sairá amanhã. O mercado quer pistas do próximo movimento do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, visto que agentes financeiros estão divididos sobre o tamanho do eventual corte da Selic – de 0,25 ponto percentual ou 0,50 ponto percentual.

O mercado local também monitora a temporada de resultados corporativos, que ganha tração nesta semana com a divulgação dos números do segundo trimestre de 2023 de Vale, Santander Brasil (SANB11) e Gol (GOLL4). Enquanto isso, a Petrobras reporta seu relatório de produção e vendas.

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Altas e baixas

Os papéis da Petrobras subiram 2,09%, na esteira da valorização nos preços do petróleo. Vale avançou 3,02%, apesar de o minério de ferro ter encerrado praticamente estável nas Bolsas asiáticas.

Os bancos tiveram um pregão negativo, com destaque para o Bradesco (BBDC4), que recuou 2,70%.

IRB (IRBR3) derrapou 14,40%, com os investidores digerindo o prejuízo de R$ 10 milhões em maio. Além disso, o BTG Pactual cortou a recomendação das ações para “venda” após o rali no ano.

Destaque de alta, a WEG (WEGE3) saltou 7,21%. O JPMorgan elevou o preço-alvo da ação, de R$ 47 a R$ 50 ao fim de 2024, e reiterou recomendação de “overweight”.