Mercados

Ibovespa (IBOV) consegue virar e fecha em alta, de volta aos 110 mil pontos

01 set 2022, 17:12 - atualizado em 01 set 2022, 17:28
Ibovespa Mercados
Ibovespa sobrevive à dia volátil e fecha em alta (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) conseguiu virar para alta nesta quinta-feira (1º) volátil, afastando-se do movimento mais fraco dos mercados americanos.

O principal índice da Bolsa brasileira encerrou com valorização de 0,81%, a 110.405,30 pontos.

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) ganharam fôlego e ajudaram a dar suporte ao Ibovespa hoje. Os bancos também tiveram parte na trajetória positiva.

O mercado local digeriu os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. A economia brasileira mostrou crescimento acima do esperado no segundo trimestre de 2022, avançando 1,2% em relação aos três primeiros meses do ano.

“A economia teve um desempenho surpreendentemente bom durante o primeiro semestre de 2022, apesar do aperto significativo das condições financeiras e da aceleração da inflação”, afirmou o Goldman Sachs, em relatório a clientes.

Após os dados, Alberto Ramos, diretor do grupo de pesquisa macroeconômica para América Latina do Goldman Sachs, revisou sua previsão para o PIB no ano a 2,9%, contra 2,2% previsto anteriormente. Para 2023, Ramos ainda prevê uma expansão de apenas 1%.

O Bank of America (BofA) também atualizou suas projeções. A instituição ampliou a sua projeção do PIB brasileiro de 2,5% para 3,25% em 2022.

Os mercados também estão na expectativa da divulgação do relatório sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos previsto para amanhã.

Uma surpresa para cima nos dados de agosto pode justificar uma postura mais agressiva do Federal Reserve (Fed) em relação ao ritmo de elevação dos juros nos Estados Unidos.

Nesta quinta, foi divulgado que o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA referente ao industrial caiu de 52,2 em julho para 51,5 em agosto, em meio ao declínio no número de pedidos diante da inflação elevada. Trata-se da maior taxa de queda experimentada pelo indicador desde julho de 2020.

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