Ibovespa (IBOV): Wall Street mais fraco não afeta índice, que estende ganhos do pregão passado
O Ibovespa (IBOV) conseguiu se proteger mais uma vez do movimento fraco nos mercados americanos e fechou em alta nesta sexta-feira (5), estendendo os ganhos do pregão passado.
O índice de referência da B3 (B3SA3) terminou o dia com valorização de 0,55%, a 106.471,92 pontos.
Com isso, o Ibovespa marca sua terceira semana seguida de alta. No acumulado dos últimos cinco pregões, o índice avançou 3,2%.
As ações de commodities deram suporte ao Ibovespa, com Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) marcando altas de 1,3%% e 1,93%, respectivamente.
Bancos também operaram no azul. Bradesco (BBDC4), que reportou seus resultados trimestrais ontem à noite, fechou em alta de 1,2%.
Na agenda local, a Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou que a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,38% em julho, indicando uma desaceleração após avanço de 0,62% no mês anterior. O resultado indica a primeira queda mensal da medida de inflação desde 2021.
Nos Estados Unidos, os índices Nasdaq e S&P 500 encerraram com perdas de 0,5% e 0,16%, enquanto Dow Jones subiu 0,23%.
Dados do payroll ditaram o tom dos mercados. O Departamento do Trabalho dos EUA informou que foram criadas 528 mil vagas de emprego em julho, acima da expectativa do mercado de criação de 250 mil postos de trabalho.
Os dados do payroll de junho foram revisados para cima, mostrando a criação de 398 mil vagas, ante 372 mil postos adicionais na leitura original, sinalizando que o mercado de trabalho nos EUA segue forte.
A taxa de desemprego nos EUA caiu de 3,6% para 3,5% em julho. A taxa de participação da população na força de trabalho foi de 62,1% em julho e segue abaixo dos 63,4% registrados antes da pandemia, em fevereiro de 2020.
O dólar chegou a subir 1% hoje, mas perdeu ritmo ao longo do dia e fechou em queda de 1,03%, a R$ 5,1689 na venda.
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