Por que o Ibovespa pode agora entrar em tendência de baixa; índice cai nesta quarta
O Ibovespa pode entrar em tendência de baixa no curto prazo e retornar até os apoios mais antigos que ficaram marcados em 113,6 mil pontos e 109,4 mil pontos, disse a Ágora Investimentos nesta quarta-feira (20).
O comentário foi feito após o principal índice da bolsa fechar a terça (19) em mais uma queda. Hoje, o Ibovespa seguia em baixa na abertura do pregão. Por volta das 15h, o índice recuava 0,75%, aos 114,1 mil pontos.
A Ágora destaca que o Ibovespa segue abaixo do suporte na linha dos 115,9 mil pontos e diz que, caso o índice não retome rapidamente este patamar, nos próximos dias, poderá entrar em tendência de queda.
“Do lado de uma melhora, o índice manteria sua formação e alta e passaria a olhar para a resistência dos 118,2 mil pontos – ponto cuja quebra, o liberaria para novo teste ao topo formado aos 121,5 mil pontos”, diz trecho do relatório assinado por Maurício Camargo e equipe.
Ibovespa hoje
Vale e siderúrgicas eram as principais responsáveis pela baixa do Ibovespa nesta quarta, após a mineradora divulgar prévia operacional e na sequência de balanço trimestral da Usiminas (USIM5). B3 (B3SA) e JBS (JBSS3) subiam na ponta oposta.
Dados preliminares de vendas de varejistas de alimentos e expectativa para decisão no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre privatização da Eletrobras (ELET6) também movimentavam a sessão.
Os mercados globais operam em alta (S&P sobe 0,27% e Stoxx 600, na Europa, avança 0,84%) à medida que, conforme destaca a XP Investimentos, os investidores avaliam os impactos da inflação nos lucros das companhias e aguardam a divulgação de novos balanços.
Na China, ambos os índices CSI 300 (1,6%) e Hang Seng (-0,4%) encerram em baixa após o banco central chinês optar pela manutenção das taxas de juros atuais e redução das estimativas do FMI para o crescimento dos países asiáticos em 2022.
Para o BB Investimentos, os ativos locais observam o movimento dos ativos externos, com os investidores monitorando o conflito na Ucrânia, a temporada de balanços nos EUA, os sinais dos BCs globais e a continuidade de lockdowns na China.
No front interno, diz, a pressão por reajustes dos servidores públicos e suas implicações na esfera fiscal seguem no centro do debate.
Na agenda de eventos, destaca, ganha foco a votação no TCU para a privatização da Eletrobras e o leilão antecipado do Tesouro.
“Os agentes tendem a adotar um viés mais cauteloso no fechamento do pregão, dado que amanhã é feriado doméstico e teremos uma agenda relevante no exterior, com discurso de Powell”, disseram os analistas do banco.
*Com informações da Reuters
Siga o Money Times no Instagram!
Conecte-se com o mercado e tenha acesso a conteúdos exclusivos sobre as notícias que enriquecem seu dia! Sete dias por semana e nas 24 horas do dia, você terá acesso aos assuntos mais importantes e comentados do momento. E ainda melhor, um conteúdo multimídia com imagens, vídeos e muita interatividade, como: o resumo das principais notícias do dia no Minuto Money Times, o Money Times Responde, em que nossos jornalistas tiram dúvidas sobre investimentos e tendências do mercado, e muito mais. Clique aqui e siga agora nosso perfil!