Mercados

Por que o Ibovespa pode agora entrar em tendência de baixa; índice cai nesta quarta

20 abr 2022, 10:18 - atualizado em 20 abr 2022, 16:18
Ibovespa
Mercados globais amanhecem mistos (EUA -0,1% e Europa +0,9%). (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Ibovespa pode entrar em tendência de baixa no curto prazo e retornar até os apoios mais antigos que ficaram marcados em 113,6 mil pontos e 109,4 mil pontos, disse a Ágora Investimentos nesta quarta-feira (20).

O comentário foi feito após o principal índice da bolsa fechar a terça (19) em mais uma queda. Hoje, o Ibovespa seguia em baixa na abertura do pregão. Por volta das 15h, o índice recuava 0,75%, aos 114,1 mil pontos.

A Ágora destaca que o Ibovespa segue abaixo do suporte na linha dos 115,9 mil pontos e diz que, caso o índice não retome rapidamente este patamar, nos próximos dias, poderá entrar em tendência de queda.

“Do lado de uma melhora, o índice manteria sua formação e alta e passaria a olhar para a resistência dos 118,2 mil pontos – ponto cuja quebra, o liberaria para novo teste ao topo formado aos 121,5 mil pontos”, diz trecho do relatório assinado por Maurício Camargo e equipe.

Ibovespa hoje

Vale e siderúrgicas eram as principais responsáveis pela baixa do Ibovespa nesta quarta, após a mineradora divulgar prévia operacional e na sequência de balanço trimestral da Usiminas (USIM5). B3 (B3SA) e JBS (JBSS3) subiam na ponta oposta.

Dados preliminares de vendas de varejistas de alimentos e expectativa para decisão no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre privatização da Eletrobras (ELET6) também movimentavam a sessão.

Os mercados globais operam em alta (S&P sobe 0,27% e Stoxx 600, na Europa, avança 0,84%) à medida que, conforme destaca a XP Investimentos, os investidores avaliam os impactos da inflação nos lucros das companhias e aguardam a divulgação de novos balanços.

Na China, ambos os índices CSI 300 (1,6%) e Hang Seng (-0,4%) encerram em baixa após o banco central chinês optar pela manutenção das taxas de juros atuais e redução das estimativas do FMI para o crescimento dos países asiáticos em 2022.

Para o BB Investimentos, os ativos locais observam o movimento dos ativos externos, com os investidores monitorando o conflito na Ucrânia, a temporada de balanços nos EUA, os sinais dos BCs globais e a continuidade de lockdowns na China.

No front interno, diz, a pressão por reajustes dos servidores públicos e suas implicações na esfera fiscal seguem no centro do debate.

Na agenda de eventos, destaca, ganha foco a votação no TCU para a privatização da Eletrobras e o leilão antecipado do Tesouro.

“Os agentes tendem a adotar um viés mais cauteloso no fechamento do pregão, dado que amanhã é feriado doméstico e teremos uma agenda relevante no exterior, com discurso de Powell”, disseram os analistas do banco.

*Com informações da Reuters

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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