Ibovespa (IBOV) abre em queda, após elevação da taxa da básica de juros
O Ibovespa (IBOV) abriu esta quinta-feira (5) em queda de 0,53%, aos 107,7 mil pontos, no primeiro pregão após o Fed (Federal Reserve) descartar um ajuste de 0,75 ponto percentual na próxima reunião do Fomc.
Na quarta, o banco central norte-americano aumentou a taxa básica de juros nos Estados Unidos em 0,50 ponto percentual, para intervalo entre 0,75% e 1%.
O principal índice da bolsa, que operou a maior parte do dia em queda de mais de 1%, virou e fechou em alta de 1,70%.
Após o fechamento dos mercados, o BC brasileiro aumentou a Selic para 12,75%.
Para o BB Investimentos, diante da sinalização dada pelo Copom de continuidade do ciclo de aperto na próxima reunião – ainda que em menor magnitude – espera-se uma correção de alta nos vértices curtos e médios da curva de juros.
O banco vê parte dos investidores embutindo a possibilidade de elevação de 75 pontos-base na reunião de junho com possível extensão do ciclo para as reuniões subsequentes, frente à necessidade de ancoragem das expectativas para 2023.
“Por outro lado, os vértices longos tendem a cair, apesar do leilão do Tesouro hoje, perdendo inclinação, em meio a visão de um BC mais duro em relação ao combate da inflação em conjunto com o viés mais leniente do Fed”.
Bolsas
Nesta quinta, as bolsas internacionais amanhecem mistas, com os futuros do S&P caindo 0,5% e o Stoxx 600 avançando 1,1%.
Na China, ambos os índices CSI 300 (-0,2%) e Hang Seng (-0,4%) encerraram em queda após PMI de serviços registrar apenas 36,2 pontos em abril, indicando uma contração na atividade econômica do país.
“O Ibovespa tende a seguir o movimento de alta das bolsas externas – em reação ao comunicado do Fed e aos balanços corporativos – podendo ter ganhos limitados pela realização de lucros dos futuros em NY”, disse o BB.
Agenda
Na agenda do dia, há a divulgação dos pedidos semanais de seguro desemprego e PMI de serviços, nos EUA. Além disso, destaque para a reunião mensal da OPEP+.
No Brasil, haverá a divulgação da balança comercial (abr) às 15h, com a mediana das projeções do mercado apontando para um superávit de US$ 9,6 bi, ante US$ 7,3 bi em março.
Após o fechamento do mercado, haverá divulgação dos balanços corporativos de Petrobras, Bradesco, Engie, Natura, Lojas Renner, entre outros.
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