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Ibovespa (IBOV) volta a cair nesta segunda, com China e alta dos juros no radar

09 maio 2022, 10:10 - atualizado em 09 maio 2022, 10:11
Ibovespa
Minério de ferro chegou a cair mais de 6% nesta noite em Cingapura. (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Ibovespa (IBOV) abriu esta segunda-feira (9) em queda de 0,59%, aos 104,5 mil pontos, após baixa de 0,16% na sexta. Assim como na semana passada, os mercados seguem temendo a alta de juros nos Estados Unidos e a desaceleração global.

A perspectiva de uma política monetária mais restritiva nos EUA e uma série de más notícias da China –principal parceiro comercial do Brasil – aumentam a aversão ao risco nos mercados em todo o mundo. Os índices futuros americanos e o mercado acionário europeu também operam no vermelho hoje.

No China, onde as bolsas fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda, os dados da balança comercial (abril) mostraram que as exportações desaceleraram de 14,7% em março para 3,9%, em linha com o esperado, mas no nível mais baixo em quase dois anos.

Já as importações no país ficaram estáveis (0,0%), indicando resultado melhor que o esperado (-3,0%).

A cidade de Xangai anunciou que está reforçando o já rigoroso lockdown contra a covid-19, com intuito de eliminar infecções da doença até o final deste mês.

Para o BB Investimentos, os dados das exportações chinesas em patamares baixos reforçam as preocupações sobre o crescimento econômico do país, incrementando os temores para a economia global e afetando o mercado de commodities.

O minério de ferro chegou a cair mais de 6% nesta noite em Cingapura.

As notícias sobre o endurecimento das sanções das principais economias ao petróleo russo também contribuem para adicionar mais aversão sobre os mercados, destacou o BB Investimentos.

Líderes do G7 se comprometeram a eliminar ou proibir a importação de petróleo russo, em reunião com o presidente da Ucrânia.

No front interno, segue o debate em relação aos efeitos dos choques externos para a inflação e a condução de política monetária, após o Banco Central ter sinalizado a continuidade do ciclo de aperto monetário.

O mercado também segue monitorando a temporada de balanços do primeiro trimestre das empresas da bolsa brasileira, de dentro e fora do Ibovespa. 

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