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Ibovespa (IBOV) cai à espera do Fed e com Petrobras (PETR4) no radar

26 jul 2023, 10:29 - atualizado em 26 jul 2023, 10:30
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A agência de classificação de risco Fitch elevou a nota de crédito de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil de “BB-” para “BB”.  (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) recua nesta quarta-feira (26), depois de engatar, na véspera, o quarto pregão consecutivo de alta e encerrar em ganhos de 0,55%, a 122 mil pontos.

Por volta de 10h17, o principal índice da Bolsa perdia 0,08%, a 121,9 mil pontos. Em linha com Nova York, com os futuros de Dow Jones, S&P e Nasdaq, caindo 0,33%, 0,23% e 0,29%, respectivamente.

Analistas da Ágora Investimentos destacam que, do lado internacional, o mercado reage aos balanços corporativos, que vieram abaixo das expectativas.

Hoje as atenções se voltam para a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). As projeções são de que o Federal Reserve vai promover uma alta de 0,25 ponto percentual na taxa de juros americana.

A corretora diz que as chances de surpresas parecem ínfimas. “A dúvida parece ser mais ligada aos próximos passos do Fed, após o 11º aumento de juros desde março de 2022”.

Por aqui, os analistas dizem que novas sinalizações do Governo, de que irá lançar o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no dia 11 de agosto, pode contribuir para alguns setores específicos –sobretudo os ligados à infraestrutura e transportes.

Entre os destaques coorporativos, Petrobras (PETR4) está no radar pois a empresa libera o relatório de produção e vendas após o fechamento do pregão.

O Santander Brasil (SANB11) informou há pouco que teve lucro de R$ 2,26 bilhões no segundo trimestre de 2023, em uma queda anual de 45,6%.

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Fitch aumenta nota do Brasil

A agência de classificação de risco Fitch elevou a nota de crédito de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil de “BB-” para “BB”, com perspectiva estável, de acordo com relatório desta quarta.

Segundo a agência, a decisão reflete desempenho macroeconômico e fiscal melhor que o esperado.

A Fitch cita a expectativa de que novo governo trabalhará para mais melhoras. A agência disse ainda esperar que as novas regras fiscais e medidas tributárias no Brasil ancorem uma consolidação fiscal gradual.