Ibovespa (IBOV) cai no 1º pregão do mês, após PMI e de olho no Copom; confira
O Ibovespa (IBOV) opera em queda nesta terça-feira (1), depois de fechar a última sessão em alta de 1,46%, negociado a 121,9 mil pontos. Por volta de 10h08, o principal índice da Bolsa recuava 0,78%, a 120,9 mil pontos.
O movimento acontece em paralelo à primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). Esta fase é reservada às apresentações técnicas de conjuntura; já a segunda — que acontece amanhã — é para decisões das diretrizes de política monetária.
Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a produção industrial brasileira avançou pelo segundo mês seguido, subindo 0,1% em junho na comparação com o mês anterior. Na base anual, o aumento foi de 3%. Os resultados positivos dos dois meses não revertem a queda de 0,6% vista em abril.
Hoje, o presidente Lula se encontra com o presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates. A petroleira aprovou na última sexta (28) uma nova política de dividendos, que reduz o valor distribuído aos acionistas.
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Ibovespa segue Nova York
No lado internacional, as atenções se voltam para a divulgação do índices de gerentes de compras (PMI) dos Estados Unidos, que sai hoje entre 10h e 11h.
Analistas da Ágora Investimentos avaliam que o mês o começa com uma maior cautela entre os investidores.
Dow Jones, S&P e Nasdaq caem 0,29%, 0,42% e 0,54%, respectivamente, “refletindo a leitura de uma série de PMIs industriais fracos e que elevaram as preocupações relacionadas à desaceleração da economia global”.
No Japão, o PMI industrial caiu para 49,6 pontos em julho, ficando abaixo das projeções de 49,7. Na China, o indicador caiu a 49,2 pontos, deixando de lado as apostas de 50,3.
É válido destacar que os índices abaixo da linha de 50 pontos indicam que a produção manufatureira está em contração.
Na Europa, o PMI industrial do Reino Unido caiu de 46,5 pontos em junho para 45,3 em julho, sendo o menor nível em sete meses. Já na Zona do Euro, o resultado foi de queda de 43,4 em junho para 42,7 em julho, marcando o menor patamar em 38 meses.
*Com Juliana Américo e Reuters