Ibovespa (IBOV) estende ganhos nesta sexta (17); analistas estimam novo alvo de 131 mil pontos
O Ibovespa (IBOV) avança nesta sexta-feira (17), depois de ter valorizado 1,20% na última sessão. Por volta de 10h10, o principal índice da bolsa brasileira subia 0,32%, aos 125.035 pontos.
Analistas gráficos da Ágora Investimentos destacam que o Ibovespa quebrou a resistência na linha dos 123 mil pontos. “Na confirmação deste movimento, o índice ficará livre para buscar novamente o topo histórico formado em agosto de 2021 na região dos 131.000 pts”.
Mais cedo, o Banco Central divulgou o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC–Br), que recuou 0,06% em setembro na comparação com o mês anterior. A queda foi mais fraca do que em agosto, quando mostrou retração de 0,81%.
O Índice Geral de Preços-10 (IGP–10) também foi divulgado, mostrando alta de 0,52% em novembro. O índice passa a acumular em 12 meses uma deflação de 3,81%, contra queda de 4,88% em outubro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
No lado político, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, parece ter convencido o presidente Lula a deixar o debate de revisão da meta do arcabouço fiscal para depois.
O governo confirmou que não dará seu aval a nenhuma emenda ao relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que proponha mudanças na meta de déficit zero.
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Ibovespa segue Nova York
Os principais índices futuros em Nova York operam em valorização, com Dow Jones, Nasdaq e S&P subindo 0,27%, 0,25% e 0,05%, respectivamente.
O movimento acontece enquanto o mercado digere os dados de inflação e atividade nos Estados Unidos. Os indicadores econômicos estão a favor daqueles que apostam em uma manutenção dos juros.
O Índice de Preços ao Consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,02%, contra previsão de ganho de 0,03%. Esta foi a taxa mais baixa desde setembro de 2021, apesar de avançar 3,2% no confronto anual.
Além disso, o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 0,5% em outubro, quando comparado com o mesmo período do mês anterior. Trata-se da maior queda desde abril de 2020.
*Com Reuters e Juliana Américo