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Ibovespa (IBOV) abre em queda nesta terça-feira (15), puxado por temor global

15 mar 2022, 10:35 - atualizado em 15 mar 2022, 10:35
Possíveis impactos das sanções contra a Rússia sobre a China pressionam o Ibovespa
Efeito-dominó: Ibovespa reflete cautela com aproximação de Rússia de Putin para a China de Xi Jinping (Imagem: Sputnik/Ramil Sitdikov/Kremlin/REUTERS)

O Ibovespa (IBOV) abriu em baixa nesta terça-feira (15), após encerrar o pregão de ontem com uma queda de 1,6%. Às 10h20, o índice recuava 0,94%, para os 108.892 pontos. Com isso, a Bolsa brasileira continua acompanhando o pessimismo dos principais mercados globais.

De um lado, os investidores tentam antecipar o resultado da reunião do Federal Reserve, que deve anunciar amanhã o que fará com a taxa básica de juros dos Estados Unidos. Os analistas avaliam que é bem possível que, diante das pressões inflacionárias, o FOMC (equivalente brasileiro ao Copom) inicie agora um ciclo de alta dos juros.

Em outra frente, a volatilidade do mercado continua, à medida que são incertezas as chances de uma solução negociada entre Rússia e Ucrânia para encerrar a guerra que entra em seu 19º dia.

Cautela com a China também impacta o Ibovespa

O conflito também gera preocupações quanto à economia da China, já que, com as fortes sanções impostas pelo Ocidente aos russos, não restou outra opção a Vladimir Putin, além de estreitar os laços comerciais com Pequim. Por isso, não se sabe quanto os chineses poderão sentir a forte recessão que deve abater a Rússia neste ano.

No Brasil, os investidores procuram também adivinhar o tamanho da alta da taxa Selic, a ser anunciada amanhã pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. As apostas eram de um aumento de 1 ponto percentual, mas, após a pancada no preço dos combustíveis, desferida pela Petrobras (PETR3; PETR4) e o IPCA acima do esperado em fevereiro, mantendo a inflação acumulada de 12 meses acima os 10%, há quem veja a necessidade de um ajuste maior da Selic.

O mau humor contamina os mercados futuros. Por volta das 10h20, o Ibovespa Futuro recuava 1,03% para os 109.726 pontos.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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