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Ibovespa (IBOV) abre em alta de 0,39% nesta sexta-feira

11 mar 2022, 10:33 - atualizado em 11 mar 2022, 10:33
B3, Ibovespa, Mercados, Ações
Cenário incerto: Ibovespa tenta se manter em alta nesta sexta-feira, apesar de pressão inflacionária causada pelo reajuste dos combustíveis (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa (IBOV) abriu em alta nesta sexta-feira (11), após encerrar ontem com queda de 0,21%. Às 10h04, o índice subia 0,39% e alcançava os 114.108 pontos. O desempenho positivo se sustentou nos primeiros minutos do pregão. Às 10h07, após algumas oscilações, o Ibovespa já tocava nos 114.118 pontos, com alta de 0,40%.

O Ibovespa Futuro também acompanha o movimento. Às 10h10, os contratos subiam 0,76% e eram negociados por 115.416 pontos.

Com isso, a Bolsa brasileira segue o cenário positivo dos principais mercados do mundo hoje. Na Europa, o Stoxx 600, que representa as 600 ações mais negociadas do Velho Mundo, avançava 1,59%.

Nos Estados Unidos, onde as bolsas só abrirão às 11h30 (horário de Brasília), os índices futuros exibem ganhos consistentes, com o futuro de Dow Jones, S&P e Nasdaq rendendo 0,92%, 1,05% e 1,32% respectivamente.

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Ibovespa pode enfrentar volatilidade ao longo do dia

Em relatório enviado aos cliente nesta manhã, a Genial Investimentos, contudo, não descarta alguma volatilidade neste pregão, já que os próprios mercados internacionais abriram o dia instáveis, com os investidores procurando se antecipar ao início do ciclo de aumento dos juros americanos, a partir da reunião do FOMC (o equivalente dos EUA ao nosso Copom) marcada para a próxima semana.

Além disso, no mercado interno, os analistas refazem suas projeções de inflação, após a Petrobras (PETR3; PETR4) reajustar os preços dos combustíveis em suas refinarias. A tabela que vigorar a partir de hoje traz um aumento de 18,8% para a gasolina, e de 25% para o diesel.

Isso deve aumentar ainda mais a pressão sobre o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que também se reúne na semana que vem para determinar a taxa básica de juros (Selic) que vigorará pelo próximo mês e meio.