Mercados

Ibovespa ganha força e ultrapassa os 113 mil pontos; O que esperar do índice?

24 ago 2022, 12:33 - atualizado em 24 ago 2022, 12:33
Ibovespa, Ações, Mercados, B3
Aqui no Brasil, os mercados repercutem o IPCA-15 de agosto, que caiu 0,73% ante julho (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa ganhou força na sessão desta quarta-feira (24), com alta de 0,76%, a 113,705.50 pontos, por volta das 12h21.

Em Wall Street:

  • Nasdaq subia 0,85%
  • S&P 500 tinha alta de 0,52%

Os investidores digerem os dados sobre bens duráveis, enquanto avaliam os temores disseminados sobre aperto monetário.

Segundo divulgação do Departamento de Comércio dos EUA,  os pedidos de bens duráveis — itens como aviões, carros, computadores etc. — ficaram estáveis em julho, puxados por grande queda no número de contratos militares. Já os gastos empresariais subiram 0,4%.

Aqui no Brasil, os mercados repercutem o IPCA-15 de agosto, que caiu 0,73% ante julho. O resultado – que é o menor da série histórica, iniciada em novembro de 1991 – no entanto, veio pior que a mediana das estimativas (-0,82%).

No cenário político, o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva prometeu, se eleito, anunciar um grande programa de infraestrutura já em janeiro. Ele também reforçou o compromisso de retomar o PAC e o Minha Casa Minha Vida.

Para a Ágora, a deflação do IPCA-15 de agosto, puxada pela redução de impostos sobre energia elétrica e combustíveis e cortes dos preços de gasolina, pode trazer mais alívio aos juros futuros, fazendo com que a dinâmica local seja mais favorável do que a observado no exterior.

Para onde vai o Ibovespa?

A equipe de análise técnica do Itaú BBA diz que o grande desafio do Ibovespa será superar a importante região entre 112.800 e 114.400 pontos.

Caso esta última seja superada, dizem, confirmará um movimento de alta no gráfico semanal, tendo como principais objetivos o topo de abril em 121.600 pontos e a máxima histórica em 132.000 pontos.

“O movimento de retomada da alta foi forte. A dúvida é se vai conseguir superar a região dos 114 mil pontos, uma vez que os índices americanos ainda continuam pressionados no suporte. Destacamos que alguns ativos ainda têm espaço para recuperar parte das fortes quedas dos últimos meses”, completa.

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